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Mensagem por Jotace Seg Mar 15, 2010 3:24 pm

Ora eis que chego aqui para dizer olá á malta, e responder a umas coisas que metiam homens e lampreias, e dou com o sub-forum vazio, e o tópico de Março enfiado no 'Canto da Poeira', e fechado.
Não sei que anda a Maria a preparar, mas parece-me que ela anda c'a mosca, e quando assim é, ás vezes é natural que os outros não nos percebam. Eu, claramente não entendo o subtitulo daquele 'Canto da Poeira' , que diz "Zona de arrumações de arquivos e tópicos de quem já por cá passou e não voltou!", mas como eu voltei (aliás, nem sequer saí) e calado é que eu não fico, mesmo com eco, cá estou.

Olá caros/as compinchas, andei uns dias mais caladito, mas ... foi preciso.

Quero responder á Maria, acerca daquela conversa dos homens que ela deixou agora lá no meio da 'poeira'.

Dizia a Maria:

"Qual libertação masculina Jotace, isso é anedótico no mínimo.
Libertos de responsabilidades estão voces e á demasiado tempo, devia era voltar os tempos antigos em que um Homem assegurava o sustento da sua família e nós mulheres não tinhamos que sair para trabalhar e trazer dinehiro para casa.
Homens eram no tempo do meu Pai, esses sim eram Homens com H maisculo, tinham preocupação e não dependiam da ajuda economica das mulheres na vida diária.
Qual Libertação masculina, voces tem é a vida super facilitada nos dias de hoje que nem se responsabilizam sequer pelas " quecas" que dão! Nem se preocupam sequer se poderão existir consequências.
Tretas...."


Não sei que mosca te mordeu, Maria, nem com que raio de homens convives tu, mas foste venenosa como as cobras, e agora vais 'levá-las':

uma sociedade equalitária pressupõem repartição de direitos, deveres e responsabilidades. É isso que reclamam as mulheres, em particular as feministas. Sendo assim, a responsabilidade das quecas é igualmente repartida entre homens e mulheres, portanto, se há gajos que as dão, tambem há gajas que as levam (sendo que muitas vezes até já é ao contrário) porque querem. Imagino portanto que as gajas tambem tenham conhecimento prévio das consequencias que meia hora de prazer (nalguns casos são apenas 2 minutos, o que torna a relação risco/recompensa muito desinteressante) pode trazer. Ainda há vitimas, entre as mulheres, sim senhor. Mas a maioria deixou de poder reclamar esse estatuto. Os homens no tempo do teu pai serviam-se do seu privilégio de macho providenciador para explorarem as mulheres em tudo o resto, ou seja, a justificação do 'eu é que meto dinheiro cá em casa' servia para depois justificar tambem tudo o resto, que era ... nada. Eles não faziam mais nada, nem sabiam fazer mais nada, a não ser cobrir (e sabe-se lá com que qualidade...). Era extremamente cómodo, e tambem por isso era reprimida a independencia profissional das mulheres. Fazia-se-lhe uma dezena de filhos para a manter ocupada em casa, a criá-los toda a vida, e de volta da roupa, da esfregona (ah... ainda não havia esfregonas; era de joelhos no chão) e do fogão, e isso dava um jeitão do caraças ao homem, que assim podia fazer chantagem psicologica com o facto de ser o gajo do dinheiro, e com isso justificar a escravização tácita da mulher!
Achas que os chefes de familia actuais ainda são assim? Pois olha, os que eu conheço estão 'tramados'! Dependem tambem do dinheiro que a mulher ganha para suportarem as despesas comuns, tem que fazer a comidinha quando é preciso, é ir ás compras, e arrumar e limpar a casa, e alimentar, lavar e vestir os filhos, e por aí fora! Se o teu pai fazia isso, parabéns, era uma rara excepção!
Alem disso, e como dizia o Zé Pedro Gomes um dia destes na sua actual peça de teatro, as mulheres agora até descobriram que tem clitóris, e que há outros homens que têm pilas grandes e fazem sexo tântrico durante horas! Dantes, os homens nem tinham que se preocupar com as suas aptidões naturais de macho. Era o que era e não havia lugar a comparações nem reclamações! Agora, vivem oprimidos e cheios de duvidas relativamente á sua capacidade de vencer a suposta concorrência! Alem disso, as mulheres agora já podem ter, oficialmente, depressões! Antigamente não tinham, pois como tambem não tinham ambições, e já sabiam o que lhes ia calhar assim que chegavam á adolescencia, pois começavam logo a alombar lá em casa para ajudar a mãe, enquanto os irmãos iam aos pássaros, e o pai ia ás pássaras, era tudo muito simples! E se houvesse uma mulher que tivesse o azar de confessar ao homem que andava com uma crise existencial, ganhava logo apoio psicologico em forma de dois sopapos, e uma máquina de lavar nova!

Aqui faz eco...co...co...o...o... Maquina-de-lavar


É muito mais fácil ser homem hoje em dia, sem duvida ... Rolling Eyes Razz
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Mensagem por MClara Seg Mar 15, 2010 8:17 pm

Aqui faz eco...co...co...o...o... Cobram


Seja Feita a Sua Vontade!
Bem Voltado. Espero que esteja tudo bem com o Jotace.
SE , referi o papel actual dos Homens e das Mulheres no aspecto dos dias de Hoje , tenho as minhas razões e elas são baseadas no que observo no meu dia a dia e nas minhas experiências pessoais.
SE fui considerada "venenosa" , não creio, talvez tenha é dito as verdades que ninguem gosta de ler, ou ouvir.
Se eu pensasse que Portugal era uma Aldeia, talvez aceitasse as tuas justificações sobre os comportamentos machistas de antigamente, mas Portugal também é cidade.
Por esse motivo sempre existiram mulheres que viviam bem e não eram meras procriadoras, aliás nem sei porque tanto Bla Bla sobre direitos iguais, não passa mesmo de Bla Bla.
Não nos Libertamos, qual femenismo, temos é trabalhos dobrados, porque temos na mesma que ser Maes, esposas, empregadas domésticas e ainda ter uma profissão , senão o mais certo é acabarmos trocadas por mulheres mais novas, termos um Juiz que nos atira com a custódia dos filhos em cima e ainda esmolarmos que a pensão de alimentos para os filhos chegue a tempo das despesas.
Só se fosse cega é que não via, as mulheres escravizadas é ao tal femenismo que inventaram e nos disseram que eramos livres, mas afinal livres para quê?
Para termos mais responsabilidades e os homens menos?
Mas já que estamos numa de veneno, apesar dos tais sopapos, as mulheres de "antigamente" tinham menos depressoes, porque seria?
Jotace está explicado porque o País está em crise, afinal a preocupação nº 1 dos Homens de Hoje é preocuparem-se que o "coiso" funcione e seja considerado competente e não trabalharem para assegurar o sustento da mulher e do rancho de filhos. Aqui faz eco...co...co...o...o... Icon_rolleyes
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Mensagem por Jotace Ter Mar 16, 2010 3:38 pm

Smile
Cara amiga, foste venenosa e injusta porque meteste tudo no mesmo saco, quando a realidade actual, em geral, é bem diferente. As ‘verdades’ que afirmas ter dito não reflectem o dia a dia dos actuais chefes de familia, tanto da minha geração como da posterior. Reflete ainda, e decerto, a das gerações anteriores á minha.
Tu tens a tua opinião, e tens direito a torná-la publica, mas julgo que existem formas e formas de o fazer, e eu acho que foste mázinha, porque ... trataste todos os homens em geral pela mesma medida. E eu, como homem representativo dessa outra forma de viver e encarar o casamento, senti-me atingido. E portanto, reagi.
Sabes, é que Portugal é realmente uma aldeia, e ainda o era mais no tempo do teu pai, que foi uma época marcada pelas migrações internas do campo para a cidade. Portanto, poucos eram os naturais e ancestrais habitantes citadinos de nivel social e cultural elevado, já desligados da terrinha, e das batatas, e das ceifas e das vacas e ovelhas. E esses poucos, que tinham condutas e comportamentos diferenciados em relação á maioria, eram portanto, uma minoria. E assim resta-me presumir que, felizmente para ti, a tua vivência foi feita dentro de uma familia de comportamento excepcional em relação á grande ‘aldeia’ nacional.

E tenho alguma dificuldade em acreditar que a tua posição acerca da infeliz condição actual das mulheres em relação ao passado seja compartilhada pelas mulheres em geral. Acho que, neste aspecto, constituis uma excepção, Maria. Quem tem agora 40 e 50 anos teve, na sua grande maioria, mães que foram anuladas enquanto individuos ao longo da sua vida de casadas, reduzidas a parideiras, escravas do lar, dos animais e da horta, e servas dos filhos e do marido. Mesmo depois de muitas delas terem migrado para as cidades, e assim terem largado a horta e os animais, ficaram ainda com tudo o resto nos braços e muitas ganharam ainda a sensação de desenraizamento que as fazia ter vontade de voltar para a horta e os animais, apesar do trabalho acrescido que isso representava. E por isso regressavam á terrinha sempre que podiam, de onde vinham com as batatas e as couves, ou então faziam uma hortinha na primeira duzia de palmos de terra que encontravam disponivel ao pé de casa, nos suburbios.
As mulheres agora têm lugar activo na sociedade, podem ser financeiramente independentes (o que lhe dá a inestimável possibilidade de poderem mandar o marido ás urtigas se o gajo se revelar um traste, coisa que dantes era muuuito complicado), podem realizar-se num conjunto de outras tarefas e actividades que lhe estavam automáticamente negadas no passado apenas por terem nascido com o sexo errado, enfim, as mulheres agora podem ser gente! É claro que ainda têm que ser mães, e donas de casa, e essas coisas todas, pois têm. Mas ... e depois? É alguma coisa de extraordinário? Não é assim que as pessoas vivem? É que agora estamos a entrar numa outra fase civilizacional, em que as mulheres se deleitam a fazer declarações extraordinárias acerca da coisa transcendental que é ser mãe, como se isso não fosse o que há de mais normal, vulgar, na vida! Há cada vez mais gajas agora que se constroem de tal modo como modelos de sucesso e pluri-hiper-actividade que o simples acto de ser mãe passa para terceiro, quinto, décimo plano! E depois, quando resolvem arranjar um tempinho para terem um filho aos 30 ou 35 anos, porque tem mesmo que ser pois o relógio não pára, falam daquilo como se fosse uma viagem a Marte, como se tivessem morrido e ressuscitado, como se tivessem conversado com Deus na esplanada de Santa Marta! Essas gajas que acordem, pois ser mãe é o mais ancestral propósito das mulheres! É por isso que Deus (ou a natureza, como quiserem) lhes deu os atributos fisicos adequados, e as dotou de instintos primários que as leva acharem os homens suficientemente atraentes para se disporem a trocarem fluídos corporais com eles! Não descrevam a maternidade como se se tratasse de uma viagem ao centro do mundo com o Julio Verne!

Por outro lado, os gajos, em geral, agora ... pronto... é aquilo que já sabes. Sabes o que é um gajo contemporaneo e ocidental mais deve invejar? Os gajos contemporaneos, e ... muçulmanos, de alguns países pacificos do médio oriente: desde que as possam sustentar, podem casar com quantas mulheres quiserem, tê-las todas a trabalhar para si, fazer os filhos que lhe apetecer, e não ter preocupações de qualquer espécie com a criação e educação dos filhos, ou com o bem-estar das mulheres. É assim como os leões na selva, tás a ver? Bem... com os leões é ainda pior, porque esse nem se dão á canseira de trabalhar para alimentar a prole. Deixam as leoas fazê-lo, e a seguir servem-se. Rolling Eyes
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Mensagem por MClara Ter Mar 16, 2010 4:04 pm

Olá Jotace, pelo sei que tens por aqui perto um "gajo" que me disse, O Jotace é o maior porque está a dar porrada nas mulheres.
Mas esse gajo sabes é o tipo que veste calças cá em casa e manda em mim Aqui faz eco...co...co...o...o... Icon_biggrin .
Por curioso que te pareça a mãe dele é uma das mulheres que citas e é das mulheres mais felizes que conheço, enquanto as noras dela são emancipadas e andam sempre em depressoes, e doentes, aquela mulher ( neste caso) a minha sogra é das mulheres mais trabalhadoras que conheço, mas TÂO FELIZ!
Sabes porque? Porque tem 5 filhos, quase 80 anos, trabalhou para a sua família toda a vida para ter um Lar, mesmo nas ausências profissionais do marido aquela Mulher, era o esteio, Era o Porto acolhedor para onde toda a gente voltava á noite e era recebido com Amor.
Hoje é assim? Não, alias todos sabemos que um dos problemas maiores da Sociedade é o facto das mulheres de hoje serem apenas as "parideiras" e a educação e tudo o resto é responsabilidade das creches, infantários, escolas.
Desculpa Jotace eu discordar, eu nao quero ser emancipada financeiramente, perfiro ser Amada. Existe uma diferença enorme entre se ser respeitada, valorizada profissionalmente e ser Amada!
Tive a sorte de testar as duas situações, ser uma profissional de sucesso e ser apenas mâe e esposa e desculpa Jotace, prefiro mil vezes ser esposa e mâe.
Não ter o stress de cumprir horários, de obedecer a patroes ou chefes, ter que mostar que era competente mais vezes e de forma mais dura que qualquer homem , passei por isso tudo.
Mas por caso existe vida melhor que eu poder ter tempo para o meu Lar, para cuidar da minha família, ser Amada, poder fazer os petiscos que me apeteçe sem ter que recorrer a comidas FastFood e mais uma série de coisas?
Não Jotace não me convences mesmo de que nós Mulheres ganhamos algo com a emancipação, perdemos sim e vamos continuar a perder.
Mas não é muito melhor ter quem cuide de nós que termos que cuidar dos outros?
Nahhhhhhhhhh!!!!
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Mensagem por Tininha Ter Mar 16, 2010 5:09 pm

Tenho que meter a minha colherada!
Não queria, nem tinha vontade tão pouco de participar numa discussão deste tipo, mas entendo bem a posição da Maria e o que ela escreveu.
Hoje uma mulher que não trabalhe é considerada um Pária da sociedade.
Um caso pessoal!
Á uns anos atrás fui apresentada a uma potencial "sogra" aquelas com cerca de 75 anos e passaram-me uma atestado de não serve!
Isto porquê?
Porque na altura estava desempregada e em casa dos meus pais a viver, nem sempre se tem a sorte de se ter um emprego estável e fui o meu caso em determinada altura quando me despedi de um emprego e transitava entre o que eu queria fazer e as minhas aptidões e o que me "aparecia".
O Interessante foi ter sido considerada como que não servia porque não trabalhava num emprego renumerado, mas cuidava dos meus pais, cuidava da casa, cozinhava, lavava, tinha o meu dia ocupado com vida doméstica e acreditem que era ocupado. Mas não era renumerado!
A Minha Futura"ex-sogra " que até nunca trabalhou na vida porque o marido é que assegurou sempre o sustento da casa, não me achou a altura do "menino" dela porque eu não tinha emprego de momento.
Tenho forcosamente que concordar com a Maria e reconhecer que hoje a Sociedade exige que uma mulher tenha a sua independência económica, ganhe para si, dito por outras palavras.
Hoje forcosamente continuo "solteira", sabem porquê?
Porque trabalho, continuo a estudar para evoluir na minha carreira profissional e porque afinal de contas é isso que a Sociedade valoriza,
Talvez se me tivessem dado a escolher, hoje estaria com um Homem que amasse, a criar os nossos filhos, numa cozinha toda enfumarada a fazer compotas e de avental e com filhos agarrados as minhas saias a pedirem para provar o doce!
Receberia o meu "homem" ao fim da tarde em casa, conversaria com ele, dava miminhos, acarinhava-o e perguntava-lhe como tinha corrido o dia dele.
Hoje as mulheres nem tem tempço para isso, os casais vivem cá um para o seu lado, e talvez á mínima dificuldade financeira surjam os divorcios com a facilidade que surgem no nosso dia a dia, não por falta de Amor, mas sim porque hoje tudo é diferente.
Não queria meter a colherada, acabei por meter, mas para quem le isto e não se manifesta, talvez porque o Jotace á partida já nos apelidou todos de Mudos e é mais fácil manter essa atitude do que escrever algo e participar, deixo o meu depoimento sobre este assunto e agora vou trabalhar porque a minha pausa para o café foi passada aqui!

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Mensagem por Cibernauta Qui Mar 18, 2010 6:29 pm

Aqui faz eco...co...co...o...o... Junhji4c
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Mensagem por Isabelita Qui Mar 18, 2010 6:37 pm

Curti essa imagem cibernauta, já a roubei Aqui faz eco...co...co...o...o... Icon_biggrin .
Não deixo é de estar meio abismada com a opinião do Jotace sobre nos mulheresAqui faz eco...co...co...o...o... Porrada

Cump., volto quando tiver um pouco mais de tempo.
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Mensagem por Jotace Sex Mar 19, 2010 9:36 am

Nãããã Isabelita, nããã senhor! Eu é que estou abismado com a vossa opinião acerca de vós proprias! Razz Wink

Pessoalmente, até nem tenho nada contra o perfil psicologico das mulheres de outrora, 100% caseirinhas, boas cozinheiras, boas engomadeiras, boas a passar o chão a pano, boas a passajar meias, boas mães, e quase integralmente dependentes do seu 'super-homem'. Do ponto de vista do macho em geral, venha lá ele de que canto do mundo vier, é do melhorzinho. Acho que qualquer gajo, mesmo que inicialmente estranhe, se adapta muito fácilmente a ideia de ter uma serva que dele dependa dele tanto financeira como emocionalmente. Pode é não ser muito estimulante intelectualmente, mas ...
- entre ter uma mulher brilhante, culta e com uma capacidade argumentativa que deixe o seu macho constantemente atrapalhado para lhe acompanhar o ritmo intelectual, mas que nem estrelar um ovo consegue, ou...
- ter uma serva perfeita, acredito que a esmagadora maioria dos homens escolheria esta ultima opção (e decerto aqueles que não escolhessem pertenceriam a classes sociais privilegiadas, e teriam possibilidades financeiras de contratar as servas e amas que precisassem para todo o serviço caseiro).

A critica que fiz foi dirigida a uma determinada minoria de mulheres mais ou menos mediáticas que levam tão longe a conquista da sua independência e cultivam de tal forma o seu elan de mulheres super-hiper-sei-láááá-e-mai-nã-sei-quê de bem sucedidas e dinamicas e modernas e prá-frentex, que inverteram os seus papéis ancestrais de tal modo que, de repente, ser e fazer aquilo tudo que elas fazem profissional ou socialmente é que é normal, mas ser mãe passou a ser uma inesperada aventura extraordinária, uma experiência transcendental, um momento de iluminação divina que acaba por ... as trazer de novo á Terra, e muitas vezes concluirem que afinal de contas o que lhes fazia falta na vida era ter um filho no regaço, e não tudo o resto. E isto, infelizmente é o tipo de imagem que as nossas filhas estão a absorver! A imagem das Barbies, e das Bratz, e das modelitos, das vedetas instantaneas de telenovela, e do Fama Show, e da Vip, á mistura com a outra imagem das business women, das executivas, que se vestem todas de cinzento como os homens, e colocam a máscara intransponivel da severidade para transmitirem aos concorrentes em redor a mensagem ‘cuidado que eu mordo’. Tudo isto vai ter custos sérios nas proximas gerações, especialmente na piramide demográfica, e na sustentabilidade do nosso sistema social. E contra mim falo, que tenho apenas uma filha, e pessoalmente não sinto vontade de ter mais. Mas isto leva-me a outro ponto desta conversa:

É que eu não tenho nada contra as mulheres que optam pela carreira, ou pela independencia porque não sentem o apelo maternal, não têm vontade de ser mães, ou até de serem casadas e terem uma familia convencional. Há mulheres assim, e de igual modo tambem homens. E essas pessoas devem, de facto, não se ver ‘obrigadas’ pela sociedade a casar e ter filhos porque isso é um erro, pois irão contribuir para a infelicidade dos seus filhos e dos seus conjuges. Mas a promoção generalizada do estereotipo da mulher-objecto (sempre lindérrima, elegantérrima, sensualérrima, actualizadérrima, socialiérrima) em conjugação com o da empresária de sucesso, que nem tempo tem para ser mãe, porque lhe estraga o visual e lhe prejudica os negócios é que cria a perversão social a que vamos assistindo.

E na realidade, é certo que a grande maioria dessas mulheres ‘tchaaaam’, lindas e/ou dinamicas, e brilhantes, ameaçadoras e inacessiveis, afinal o que querem mesmo, e como a Maria diz é ... ser amadas! Basta que alguem consiga abrir uma pequena fissura naquele ‘muro’ e ele cai como um castelo de cartas! E lá volta tudo á estaca zero, hmmm?

Concluindo, tudo que atrás disse não tem a ver com o normal casal de classe média no qual eu me incluo. Eu faço refeições, e faço as camas e arrumo a casa, e lavo a loiça, e estendo a roupa, aspiro o chão, e vou buscar a filha á escola, e dou-lhe banho e vou ás compras quando é preciso. Se a minha mulher faz isso mais vezes do que eu? Sim, faz. Mas ela não arranja tomadas, nem pendura candeeiros, nem faz furos na parede para pendurar o que fôr preciso, nem trata dos carros, e por aí fora. Isso faço eu. Assim como há coisas que só ela faz, como passar a ferro, por exemplo. Assim, como eu, tantos outros que eu conheço fazem o mesmo. Se eu gosto de ter fazer a maioria das tarefas domésticas? Não. Preferia não as fazer. Era muito mais cómodo ter uma serva, como há 40 ou 50 anos atrás. Mas o mundo já não funciona assim. Pelo menos o meu. O que estranhei é como, aparentemente, o mundo de algumas de vós ainda funciona assim, o que me leva a deduzir que ainda há por aí uns homens cheios de sorte... apesar de terem que ouvir 'das boas'! Pois olhem, o barrete a mim não me serve! Rolling Eyes Wink
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