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A LIÇÃO DOS PROFESSORES
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A LIÇÃO DOS PROFESSORES
A LIÇÃO DOS PROFESSORES
Quando este governo tomou posse, deram-lhe um estado de graça, que ele
aproveitou para:
- Aumentar o IVA, mesmo depois de ter prometido que não aumentaria impostos;
- Aumentar a idade da reforma, apesar de ter prometido que o não faria;
- Congelar as carreiras de alguns sectores da Função Pública.
O povo continuou adormecido.
Depois, provou-se que o Primeiro-Ministro falsificou documentos da
Assembleia da República para que o tratassem por Engenheiro, que tirou
um curso de Engenharia sem ir às aulas, enviando trabalhos por fax, e
que, enquanto recebia um subsídio de exclusividade, assinava
projectos.
O povo mostrou-se indiferente, achando que, se ele queria que o
tratassem por Engenheiro, era lá com ele.
De seguida, decidiu fechar escolas e urgências; a população começou a
despertar e o ministro da saúde foi demitido, mas a política
continuou.
Posteriormente, vieram as aulas de substituição gratuitas e a
responsabilização dos professores pelo insucesso dos alunos.
Os professores acordaram e os tribunais deram-lhes razão na
ilegalidade das aulas de substituição não remuneradas.
Depois veio o Estatuto da Carreira Docente, que dividia os professores
em duas categorias, sem qualquer análise de mérito, e impedia que dois
terços dos professores atingissem o topo da carreira.
Os professores ficaram atordoados e a Ministra aproveitou para esticar
a corda ainda mais, tratando os docentes por "professorzecos" e
criando um modelo de avaliação que ela própria considerou
"burocrático, injusto e inexequível" e que prejudica os professores
que faltassem por nojo, licença de paternidade, greve ou doença.
Aí os professores indignaram-se e vieram para a rua. O Governo e os
sindicatos admiraram-se com a revolta dos professores e apressaram-se
a firmar um entendimento que adiava a avaliação.
No ano lectivo seguinte, os professores foram torturados com o
suplício de pôr a andar um monstro, cavando a sua própria sepultura.
Em todas as escolas, começou a verificar-se que esse monstro não tinha
pernas para andar. Os professores começaram a pedir a suspensão do
processo e marcaram uma manifestação para o dia 15 de Novembro. Os
sindicatos viram o descontentamento geral e marcaram outra
manifestação para o dia 8 de Novembro.
Os professores mobilizaram-se e a Ministra tremeu... Os alunos
aprenderam com os professores o direito à indignação e aperceberam-se
de que o seu estatuto também era injusto, porque penalizava as faltas
por doença, e começaram a manifestar-se. A Ministra percebeu que tinha
de aliar-se aos alunos e cedeu nas faltas, culpando os professores
pela interpretação da lei. Conseguiu mesmo alterar sozinha uma lei
aprovada pela Assembleia da República perante os mudos parlamentares.
O ambiente na Escola tornou-se tão insustentável que a Ministra deixou
de ter coragem de visitar escolas. Então, decidiu alterar novamente o
seu modelo, sem o acordo de ninguém, pois só ela não entende que está
a mais no Governo, defendendo um modelo que sabe que é errado, só para
não dar o braço a torcer (lembrando a teimosia de Paulo Bento que,
para afirmar o seu poder, prefere perder). Se fizesse uma
auto-avaliação, percebia que está tão isolada que até o representante
das associações de pais, aliado de outras batalhas, tomou consciência
do que estava em causa.
Agora, o Secretário de Estado Adjunto vem dizer que a Lei é para
cumprir. Mas qual Lei? A da Ministra que não respeita os tribunais,
que altera as leis da Assembleia da República a seu belo prazer, que
manda repetir exames, mesmo sabendo que é inconstitucional, que
penaliza os professores pelo direito à greve e às faltas por nojo, por
doença ou por licença de paternidade?
Quem deixou de cumprir a Lei foi a Ministra e o Governo. Lembram-se de
alguém que fumou ilegalmente num avião, afirmando que desconhecia uma
Lei imposta por si? É o mesmo que vem dizer que nem ele está acima da
Lei.
Já que a Comunicação Social está instrumentalizada e não há oposição
firme, o povo devia seguir a lição dos professores e manifestar-se:
- Contra o elevado preço dos combustíveis, uma vez que o preço do
petróleo desceu para um terço do que custava há meses e em Portugal os
combustíveis ainda só desceram cerca de 20%;
- Contra os elevados salários de gestores de empresas públicas que dão prejuízo;
- Contra a entrega de computadores "Magalhães" que depois têm de ser
devolvidos, como quem tira doces a crianças;
- Contra o financiamento público de bancos que exploram os clientes
com elevados juros;
- Contra as listas de espera na saúde;
- Contra as portagens nas SCUT;
- Contra a criminalidade e a insegurança que se vive em Portugal;
- Contra as elevadas taxas de desemprego;
- Contra o desvio do dinheiro de impostos para o TGV;
- Contra as mentiras.
Se os Portugueses acordarem e seguirem o exemplo dos professores, os
governantes deixarão de se "governar" e passarão a defender o
interesse das pessoas.
"Ao emendar aquilo que precisa de correcção, o bom professor não está
a ser rude."
--
MBata
(Email recebido na redacção da Portugal-on-line, o qual decidimos transcrever aqui)
Quando este governo tomou posse, deram-lhe um estado de graça, que ele
aproveitou para:
- Aumentar o IVA, mesmo depois de ter prometido que não aumentaria impostos;
- Aumentar a idade da reforma, apesar de ter prometido que o não faria;
- Congelar as carreiras de alguns sectores da Função Pública.
O povo continuou adormecido.
Depois, provou-se que o Primeiro-Ministro falsificou documentos da
Assembleia da República para que o tratassem por Engenheiro, que tirou
um curso de Engenharia sem ir às aulas, enviando trabalhos por fax, e
que, enquanto recebia um subsídio de exclusividade, assinava
projectos.
O povo mostrou-se indiferente, achando que, se ele queria que o
tratassem por Engenheiro, era lá com ele.
De seguida, decidiu fechar escolas e urgências; a população começou a
despertar e o ministro da saúde foi demitido, mas a política
continuou.
Posteriormente, vieram as aulas de substituição gratuitas e a
responsabilização dos professores pelo insucesso dos alunos.
Os professores acordaram e os tribunais deram-lhes razão na
ilegalidade das aulas de substituição não remuneradas.
Depois veio o Estatuto da Carreira Docente, que dividia os professores
em duas categorias, sem qualquer análise de mérito, e impedia que dois
terços dos professores atingissem o topo da carreira.
Os professores ficaram atordoados e a Ministra aproveitou para esticar
a corda ainda mais, tratando os docentes por "professorzecos" e
criando um modelo de avaliação que ela própria considerou
"burocrático, injusto e inexequível" e que prejudica os professores
que faltassem por nojo, licença de paternidade, greve ou doença.
Aí os professores indignaram-se e vieram para a rua. O Governo e os
sindicatos admiraram-se com a revolta dos professores e apressaram-se
a firmar um entendimento que adiava a avaliação.
No ano lectivo seguinte, os professores foram torturados com o
suplício de pôr a andar um monstro, cavando a sua própria sepultura.
Em todas as escolas, começou a verificar-se que esse monstro não tinha
pernas para andar. Os professores começaram a pedir a suspensão do
processo e marcaram uma manifestação para o dia 15 de Novembro. Os
sindicatos viram o descontentamento geral e marcaram outra
manifestação para o dia 8 de Novembro.
Os professores mobilizaram-se e a Ministra tremeu... Os alunos
aprenderam com os professores o direito à indignação e aperceberam-se
de que o seu estatuto também era injusto, porque penalizava as faltas
por doença, e começaram a manifestar-se. A Ministra percebeu que tinha
de aliar-se aos alunos e cedeu nas faltas, culpando os professores
pela interpretação da lei. Conseguiu mesmo alterar sozinha uma lei
aprovada pela Assembleia da República perante os mudos parlamentares.
O ambiente na Escola tornou-se tão insustentável que a Ministra deixou
de ter coragem de visitar escolas. Então, decidiu alterar novamente o
seu modelo, sem o acordo de ninguém, pois só ela não entende que está
a mais no Governo, defendendo um modelo que sabe que é errado, só para
não dar o braço a torcer (lembrando a teimosia de Paulo Bento que,
para afirmar o seu poder, prefere perder). Se fizesse uma
auto-avaliação, percebia que está tão isolada que até o representante
das associações de pais, aliado de outras batalhas, tomou consciência
do que estava em causa.
Agora, o Secretário de Estado Adjunto vem dizer que a Lei é para
cumprir. Mas qual Lei? A da Ministra que não respeita os tribunais,
que altera as leis da Assembleia da República a seu belo prazer, que
manda repetir exames, mesmo sabendo que é inconstitucional, que
penaliza os professores pelo direito à greve e às faltas por nojo, por
doença ou por licença de paternidade?
Quem deixou de cumprir a Lei foi a Ministra e o Governo. Lembram-se de
alguém que fumou ilegalmente num avião, afirmando que desconhecia uma
Lei imposta por si? É o mesmo que vem dizer que nem ele está acima da
Lei.
Já que a Comunicação Social está instrumentalizada e não há oposição
firme, o povo devia seguir a lição dos professores e manifestar-se:
- Contra o elevado preço dos combustíveis, uma vez que o preço do
petróleo desceu para um terço do que custava há meses e em Portugal os
combustíveis ainda só desceram cerca de 20%;
- Contra os elevados salários de gestores de empresas públicas que dão prejuízo;
- Contra a entrega de computadores "Magalhães" que depois têm de ser
devolvidos, como quem tira doces a crianças;
- Contra o financiamento público de bancos que exploram os clientes
com elevados juros;
- Contra as listas de espera na saúde;
- Contra as portagens nas SCUT;
- Contra a criminalidade e a insegurança que se vive em Portugal;
- Contra as elevadas taxas de desemprego;
- Contra o desvio do dinheiro de impostos para o TGV;
- Contra as mentiras.
Se os Portugueses acordarem e seguirem o exemplo dos professores, os
governantes deixarão de se "governar" e passarão a defender o
interesse das pessoas.
"Ao emendar aquilo que precisa de correcção, o bom professor não está
a ser rude."
--
MBata
(Email recebido na redacção da Portugal-on-line, o qual decidimos transcrever aqui)
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