Passamos a vida a dizer mal disto e daquilo, e especialmente se tiver algo a ver com Portugal.

Pois hoje é dia de enaltecer a excelência de um filho de Portugal. Luis de Matos, o ilusionista, foi premiado ontem com o galardão maior do ilusionismo mundial.

Aquele que é considerado o Oscar da Magia, o "Merlin Award", atribuido pela International Magicians Society, e que premeia não o melhor mágico do ano, mas o melhor DA DÉCADA, veio assim para Portugal, para as mãos de alguem que começou por baixo, sem meios, mas com talento e muita vontade.

Luis de Matos cresceu, cresceu, e tornou-se grande demais para a nossa minuscula dimensão. É agora membro de um restrito clube do qual fazem parte nomes que aprendemos a admirar, como David Copperfield e Ziegfried and Roy.

Lembro-me de o ver estrear na TV, a apresentar um concursozeco qualquer, em que no final fazia um ou outro timido truque com cartas, completamente fora de contexto em relação ao programa.

Aqui fica a minha respeitosa vénia a um artista que vi crescer, e que sempre me soube surpreender, em cada nova aparição.