Últimos assuntos
Entrar
Facebook
Forum Generalista Português
O Tempo não pára!
Procurar
REVOLUÇAO DENTÁRIA
Página 1 de 1
REVOLUÇAO DENTÁRIA
Implantes dentários
São dos maiores desafios para a medicina dentária. Inovadores, a sua eficácia depende da forma como são colocados e mantidos.
Desde os tempos mais remotos que o Homem se preocupa em substituir os dentes perdidos. As próteses dentárias são um tema sobejamente conhecido. Mas existem alguns problemas, quer seja uma prótese fixa ou removível, que fazem muitas vezes das próteses soluções não perfeitas.
A prótese fixa é sempre um sonho para a maioria dos desdentados, quer sejam parciais ou totais. O preço é, por vezes, um impedimento; outras vezes, podem não existir na boca condições para que essa seja uma solução viável.
Por exemplo, os desdentados totais e as suas próteses dentárias quase sempre dançantes constituem um dos maiores desafios para a medicina dentária moderna. As próteses totais removíveis eram a única solução para este tipo de situações. Neste tipo de materiais, o único factor de retenção é o contacto que se estabelece entre a mucosa e a prótese.
Nas próteses totais do maxilar superior, esse contacto é relativamente extenso porque se pode estender a prótese de forma a cobrir o céu-da-boca de forma a dar uma estabilidade razoável à situação. No maxilar inferior já é mais complicado, pois a zona de apoio é inferior.
Revolução dentária
Perante este cenário, este tipo de próteses era, até há poucos anos, a única forma de substituir os dentes dos desdentados totais. Desde os anos 80 que a situação começou a mudar. Começava a época dos implantes dentários.
Com efeito, há anos que os profissionais da área dentária tentavam segurar de forma permanente diversos materiais ao osso dos maxilares, com o intuito de segurar, de uma forma permanente, as próteses totais. Foram experimentados diversos materiais, mas sempre sem sucesso pois o osso acabava sempre por rejeitar o «implante», criando uma infecção local que levava à destruição do osso da área que rodeava o implante.
Foi em 1952 que uma descoberta iria marcar o início de uma grande e lenta revolução na medicina dentária. Certos materiais, com determinadas características, poderiam ficar unidos de forma irreversível ao tecido ósseo. Posteriormente, Branemark veio demonstrar que em condições cuidadosamente controladas se poderia integrar o titânio (material compatível com o osso vivo) no osso com um bom prognóstico de sucesso e sem a inflamação dos tecidos moles (gengiva e mucosa) que o rodeavam. A este processo chama-se osteointegração.
Desde então, Branemark começou a aplicar esta técnica em reconstruções de fracturas ósseas extensas. A aplicação na área da medicina dentária só iria começar na década de 60. Primeiro em animais e depois, no ano de 1965, nos seres humanos.
Ainda hoje, o primeiro implante colocado num ser humano funciona perfeitamente. Os estudos continuaram durante os anos seguintes, demonstrando um alto grau de sucesso.
Assim, durante os anos 80 começaram a ser aplicados em larga escala por todo o mundo. Surgiram várias técnicas cirúrgicas e diversos sistemas de implantes sendo, no entanto, o titânio o material utilizado nos melhores sistemas.
Uma técnica recente
A técnica de colocação de implantes inicia-se com o estudo prévio do caso clínico, em que o dentista avalia a condição do osso dos maxilares através de exames clínicos e radiográficos. É então determinado o número e tipo de implantes a colocar. A cirurgia é relativamente simples, podendo até ser realizada num consultório dentário desde que este esteja previamente preparado para o efeito. Normalmente, é apenas necessária anestesia local para o procedimento ser indolor. O dentista abre uma cavidade no osso, onde será colocado o parafuso do implante. Regra geral, a cicatrização é bem sucedida, mas será sempre preciso esperar uns meses para que se dê a osteointegração, antes de colocar a nova prótese sobre o implante.
Dependendo do sistema utilizado, pode ou não ser necessária uma segunda cirurgia para destapar a parte de cima do implante e colocar a prótese.
Actualmente, podem colocar-se implantes para suportar uma prótese total ou para substituir apenas um ou vários dentes. No caso de ser apenas para a substituição de um dente, os implantes apresentam-se como uma solução alternativa às pontes dentárias, com a vantagem que não danificar em os dentes adjacentes.
Em resumo, os implantes dentários são uma técnica relativamente recente, mas que provou ser eficaz para substituir dentes perdidos, com grandes vantagens em termos funcionais, estéticos e de conforto para o paciente.
O preço elevado deste tipo de tratamentos torna-o ainda uma solução apenas para alguns. O alto preço deve-se em parte à elevada qualidade dos materiais usados nas intervenções e à especialização que é exigida a quem os aplica.
Também nunca se deve pensar em colocar implantes se não se estiver disposto a ter uma higiene oral rigorosíssima. É que só assim o sucesso dos implantes dentários poderá ser aquele com que um dia se sonhou: dentes novos uns anos depois de ter perdido os originais.
São dos maiores desafios para a medicina dentária. Inovadores, a sua eficácia depende da forma como são colocados e mantidos.
Desde os tempos mais remotos que o Homem se preocupa em substituir os dentes perdidos. As próteses dentárias são um tema sobejamente conhecido. Mas existem alguns problemas, quer seja uma prótese fixa ou removível, que fazem muitas vezes das próteses soluções não perfeitas.
A prótese fixa é sempre um sonho para a maioria dos desdentados, quer sejam parciais ou totais. O preço é, por vezes, um impedimento; outras vezes, podem não existir na boca condições para que essa seja uma solução viável.
Por exemplo, os desdentados totais e as suas próteses dentárias quase sempre dançantes constituem um dos maiores desafios para a medicina dentária moderna. As próteses totais removíveis eram a única solução para este tipo de situações. Neste tipo de materiais, o único factor de retenção é o contacto que se estabelece entre a mucosa e a prótese.
Nas próteses totais do maxilar superior, esse contacto é relativamente extenso porque se pode estender a prótese de forma a cobrir o céu-da-boca de forma a dar uma estabilidade razoável à situação. No maxilar inferior já é mais complicado, pois a zona de apoio é inferior.
Revolução dentária
Perante este cenário, este tipo de próteses era, até há poucos anos, a única forma de substituir os dentes dos desdentados totais. Desde os anos 80 que a situação começou a mudar. Começava a época dos implantes dentários.
Com efeito, há anos que os profissionais da área dentária tentavam segurar de forma permanente diversos materiais ao osso dos maxilares, com o intuito de segurar, de uma forma permanente, as próteses totais. Foram experimentados diversos materiais, mas sempre sem sucesso pois o osso acabava sempre por rejeitar o «implante», criando uma infecção local que levava à destruição do osso da área que rodeava o implante.
Foi em 1952 que uma descoberta iria marcar o início de uma grande e lenta revolução na medicina dentária. Certos materiais, com determinadas características, poderiam ficar unidos de forma irreversível ao tecido ósseo. Posteriormente, Branemark veio demonstrar que em condições cuidadosamente controladas se poderia integrar o titânio (material compatível com o osso vivo) no osso com um bom prognóstico de sucesso e sem a inflamação dos tecidos moles (gengiva e mucosa) que o rodeavam. A este processo chama-se osteointegração.
Desde então, Branemark começou a aplicar esta técnica em reconstruções de fracturas ósseas extensas. A aplicação na área da medicina dentária só iria começar na década de 60. Primeiro em animais e depois, no ano de 1965, nos seres humanos.
Ainda hoje, o primeiro implante colocado num ser humano funciona perfeitamente. Os estudos continuaram durante os anos seguintes, demonstrando um alto grau de sucesso.
Assim, durante os anos 80 começaram a ser aplicados em larga escala por todo o mundo. Surgiram várias técnicas cirúrgicas e diversos sistemas de implantes sendo, no entanto, o titânio o material utilizado nos melhores sistemas.
Uma técnica recente
A técnica de colocação de implantes inicia-se com o estudo prévio do caso clínico, em que o dentista avalia a condição do osso dos maxilares através de exames clínicos e radiográficos. É então determinado o número e tipo de implantes a colocar. A cirurgia é relativamente simples, podendo até ser realizada num consultório dentário desde que este esteja previamente preparado para o efeito. Normalmente, é apenas necessária anestesia local para o procedimento ser indolor. O dentista abre uma cavidade no osso, onde será colocado o parafuso do implante. Regra geral, a cicatrização é bem sucedida, mas será sempre preciso esperar uns meses para que se dê a osteointegração, antes de colocar a nova prótese sobre o implante.
Dependendo do sistema utilizado, pode ou não ser necessária uma segunda cirurgia para destapar a parte de cima do implante e colocar a prótese.
Actualmente, podem colocar-se implantes para suportar uma prótese total ou para substituir apenas um ou vários dentes. No caso de ser apenas para a substituição de um dente, os implantes apresentam-se como uma solução alternativa às pontes dentárias, com a vantagem que não danificar em os dentes adjacentes.
Em resumo, os implantes dentários são uma técnica relativamente recente, mas que provou ser eficaz para substituir dentes perdidos, com grandes vantagens em termos funcionais, estéticos e de conforto para o paciente.
O preço elevado deste tipo de tratamentos torna-o ainda uma solução apenas para alguns. O alto preço deve-se em parte à elevada qualidade dos materiais usados nas intervenções e à especialização que é exigida a quem os aplica.
Também nunca se deve pensar em colocar implantes se não se estiver disposto a ter uma higiene oral rigorosíssima. É que só assim o sucesso dos implantes dentários poderá ser aquele com que um dia se sonhou: dentes novos uns anos depois de ter perdido os originais.
Publicit- Convidado
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Seg Jun 06, 2016 4:40 pm por WiseMax
» Sorteio de voos para a Alemanha e iPad 2
Sáb Jun 07, 2014 3:44 pm por vaniasvieira
» Coworking S.João da Madeira
Seg Nov 18, 2013 11:19 am por MClara
» O Worten Ultimate Challenge está de volta!
Seg Nov 04, 2013 6:00 pm por PTGAMERLAN
» Clube Macinhatense
Seg Nov 04, 2013 4:34 pm por MClara
» CONCERTOS DE ORGÃO
Qui Out 24, 2013 11:46 pm por MClara
» Associação Bairrada Solidária
Seg Out 14, 2013 2:28 am por MClara
» Vamos ajudar a Mónica
Sex Out 11, 2013 11:26 am por MClara
» Gina Marrinhas em Águeda
Seg Set 30, 2013 10:24 pm por MClara
» Luís Miguel Ferreira
Qua Set 25, 2013 11:05 pm por MClara
» Associacao Bairrada Solidaria - Aniversário
Qua Set 25, 2013 11:01 pm por MClara
» Convivio do Rio Vouga - Clube Macinhatense
Seg Jun 24, 2013 1:10 pm por MClara
» Candidato á presidência da câmara de SJM
Ter Jun 18, 2013 1:09 pm por Reporter On Line
» Feira da Vinha e do Vinho 2013
Seg Jun 17, 2013 10:50 pm por Isabelita
» 17º encontro de Povos da Serra da Lousâ
Seg Jun 17, 2013 10:04 pm por MClara
» MEO XLPARTY@Expocentro - Pombal
Seg Jun 17, 2013 2:27 pm por PTGAMERLAN
» Worten Ultimate Challenge PES 2013 - GT5
Seg Jun 17, 2013 2:26 pm por PTGAMERLAN
» Gerir vida financeira
Dom Jun 09, 2013 2:32 pm por skurtis
» Bichos, Bichinhos e Bicharocos - Althum
Qui maio 30, 2013 9:24 am por MClara
» Miguel Braga " Like a Tree"
Qua maio 29, 2013 7:21 am por MClara
» Mealhada
Seg maio 27, 2013 6:56 pm por MClara
» Castanheira de Pera
Dom maio 26, 2013 11:10 am por MClara
» Entr'artes/2013
Dom maio 19, 2013 11:01 pm por MClara
» Trocas e Baldrocas
Sex maio 17, 2013 3:57 pm por MClara
» DIVERSÃO NOS ESPAÇOS PLAY ZON - Torneio FIFA 13
Sex maio 03, 2013 3:49 pm por PTGAMERLAN