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Mensagem por Pacencia Sex Fev 20, 2009 5:49 pm

De Ai Portugal, dar-te conselhos é bem pouco original... Mariocresposf6


Está bem... façamos de conta
JN

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport.
Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal.
Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euros?).
Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês.
Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível.
Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu.
Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média.
Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação.
Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo.
Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda).
Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport.
Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal.
Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também.
Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o Caso Freeport ao Caso Dreyfus.
Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores.
Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática democrática as declarações do procurador-geral da República.
Façamos de conta que não há SIS.
Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso.
Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos.
Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas.
Votemos Chaves, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja.
Votemos por unanimidade porque de facto não interessa.
A continuar assim, é só a fazer de conta que votamos.

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Mensagem por Cibernauta Sex Fev 20, 2009 7:09 pm

SE os CUM SE LHOS valessem alguma coisa!

EU era Multimilionario! Very Happy
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Ai Portugal, dar-te conselhos é bem pouco original... Empty CLARA FERREIRA ALVES no Expresso

Mensagem por Pacencia Sex Fev 20, 2009 7:57 pm

CLARA FERREIRA ALVES no Expresso

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido.

Este é um país em que a Câmara Municipal de Lisboa, desde o 25 de Abril distribui casas de RENDA ECONÓMICA - mas não de construção económica - aos seus altos funcionários e jornalistas, em que estes últimos, em atitude de gratidão passaram a esconder as verdadeiras notícias e passaram a "prostituir-se" na sua dignidade profissional, a troco de participar nos roubos de dinheiros públicos, destinados a gente carenciada mas mais honesta que estes bandalhos.

Em dado momento a actividade do jornalismo constituiu-se como O VERDADEIRO PODER. Só pela sua acção se sabia a verdade sobre os podres forjados pelos políticos e pelo poder judicial. Agora contínua a ser o VERDADEIRO PODER mas senta-se à mesa dos corruptos e com eles partilha os despojos, rapando os ossos ao esqueleto deste povo burro e embrutecido. Para garantir que vai continuar burro o grande cavallia (que em português significa cavalgadura) desferiu o golpe de morte ao ensino público e coroou a acção com a criação das Novas
Oportunidades.

Gente assim mal formada vai aceitar tudo e o país será o pátio de recreio dos mafiosos.

A justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca - Clara Ferreira Alves - Expresso

Portugal tem um défice de responsabilidade civil, criminal e moral muito maior do que o seu défice financeiro, e nenhum português se preocupa com isso apesar de pagar os custos da morosidade, do secretismo, do encobrimento, do compadrio e da corrupção. Os portugueses, na sua infinita e pacata desordem existencial, acham tudo "normal" e encolhem os ombros. Por uma vez gostava que em Portugal alguma coisa tivesse um fim, ponto final, assunto arrumado. Não se fala mais nisso. Vivemos no país mais inconclusivo do mundo, em permanente agitação sobre tudo e sem concluir nada.

Desde os Templários e as obras de Santa Engrácia, que se sabe que, nada acaba em Portugal, nada é levado às últimas Consequências, nada é definitivo e tudo é improvisado, temporário, desenrascado.

Da morte de Francisco Sá Carneiro e do eterno mistério que a rodeia, foi crime, não foi crime, ao desaparecimento de Madeleine McCann ou ao caso Casa Pia, sabemos de antemão que nunca saberemos o fim destas histórias, nem o que verdadeiramente se passou nem quem são os criminosos ou quantos crimes houve.

Tudo a que temos direito são informações caídas a conta-gotas, pedaços de enigma, peças do quebra-cabeças. E habituámo-nos a prescindir de apurar a verdade porque intimamente achamos que não saber o final da história é uma coisa normal em Portugal e que este é um país onde as coisas importantes são "abafadas", como se vivêssemos ainda em ditadura.

E os novos códigos Penal e de Processo Penal em nada vão mudar este estado de coisas. Apesar dos jornais e das televisões, dos blogs, dos computadores e da Internet, apesar de termos acesso em tempo real ao maior número de notícias de sempre, continuamos sem saber nada, e esperando nunca vir a saber com toda a naturalidade.

Do caso Portucale à Operação Furacão, da compra dos submarinos às escutas ao primeiro-ministro, do caso da Universidade Independente ao caso da Universidade Moderna, do Futebol Clube do Porto ao Sport Lisboa Benfica, da corrupção dos árbitros à corrupção dos autarcas, de Fátima Felgueiras a Isaltino Morais, da Braga Parques ao grande empresário Bibi, das queixas tardias de Catalina Pestana às de João Cravinho, há por aí alguém quem acredite que algum destes secretos arquivos e seus possíveis e alegados, muitos alegados crimes, acabem por ser investigados, julgados e devidamente punidos?



Vale e Azevedo pagou por todos.

Quem se lembra dos doentes infectados por acidente e negligência de Leonor Beleza com o vírus da sida?

Quem se lembra do miúdo electrocutado no semáforo e do outro afogado num parque aquático?

Quem se lembra das crianças assassinadas na Madeira e do mistério dos crimes imputados ao padre Frederico?

Quem se lembra que um dos raros condenados em Portugal, o mesmo padre Frederico, acabou a passear no Calçadão de Copacabana?

Quem se lembra do autarca alentejano queimado no seu carro e cuja cabeça foi roubada do Instituto de Medicina Legal?

Em todos estes casos, e muitos outros, menos falados e tão sombrios e enrodilhados como estes, a verdade a que tivemos direito foi nenhuma.

No caso McCann, cujos desenvolvimentos vão do escabroso ao incrível, alguém acredita que se venha a descobrir o corpo da criança ou a condenar alguém?

As últimas notícias dizem que Gerry McCann não seria pai biológico da criança, contribuindo para a confusão desta investigação em que a Polícia espalha rumores e indícios que não têm substância.

E a miúda desaparecida em Figueira? O que lhe aconteceu? E todas as crianças desaparecida antes delas, quem as procurou?

E o processo do Parque, onde tantos clientes buscavam prostitutos, alguns menores, onde tanta gente "importante" estava envolvida, o que aconteceu?

Arranjou-se um bode expiatório, foi o que aconteceu.

E as famosas fotografias de Teresa Costa Macedo? Aquelas em que ela reconheceu imensa gente "importante", jogadores de futebol, milionários, políticos, onde estão? Foram destruídas? Quem as destruiu e porquê?

E os crimes de evasão fiscal de Artur Albarran mais os negócios escuros do grupo Carlyle do senhor Carlucci em Portugal, onde é que isso pára?

O mesmo grupo Carlyle onde labora o ex-ministro Martins da Cruz, apeado por causa de um pequeno crime sem importância, o da cunha para a sua filha.

E aquele médico do Hospital de Santa Maria, suspeito de ter assassinado doentes por negligência? Exerce medicina?

E os que sobram e todos os dias vão praticando os seus crimes de colarinho branco sabendo que a justiça portuguesa não é apenas cega, é surda, muda, coxa e marreca.

Passado o prazo da intriga e do sensacionalismo, todos estes casos são arquivados nas gavetas das nossas consciências e condenados ao esquecimento.

Ninguém quer saber a verdade. Ou, pelo menos, tentar saber a verdade.

Nunca saberemos a verdade sobre o caso Casa Pia, nem saberemos quem eram as redes e os "senhores importantes" que abusaram, abusam e abusarão de crianças em Portugal, sejam rapazes ou raparigas, visto que os abusos sobre meninas ficaram sempre na sombra.

Existe em Portugal uma camada subterrânea de segredos e injustiças, de protecções e lavagens , de corporações e famílias , de eminências e reputações, de dinheiros e negociações que impede a escavação da verdade.

Este é o maior fracasso da democracia portuguesa


Clara Ferreira Alves - "Expresso

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Mensagem por Jotace Ter Fev 24, 2009 3:53 pm

Pffff.... pois... perfeitamente de acordo. Com isto, e com tudo o resto que aqui não está dito mas que nós conhecemos.
E sim, é verdade, todos os dias leio mais noticias e artigos de opinião que relatam e comentam mais episódios deste caminho para o fim de uma nação. Porque, como diz um amigo meu, usando uma citação antiga "Fraco rei faz fraca a forte a gente". Se já um dia fomos um povo grande e heróico, com gente de fibra, isso perdeu-se nas areias do tempo. Desde há muito tempo que a mediocridade campeia onde menos deveria florescer: na classe governante. Já o Eça de Queiroz se queixava dos mesmos defeitos e problemas que ainda agora vivemos, e já lá vão cerca de 150 anos. Afinal, com um Salazar pelo meio, tudo ficou na mesma, com a agravante de que, agora, o grau de conformismo e 'deixa-andar' terá aumentado ainda mais ainda, e somos já incapazes de dar a volta a esta situação. Talvez um golpe militar, mas ... era preciso que os militares tivessem a força de outros tempos, coisa que não acontece. O 'Polvo' tem estendido os seus tentáculos e enfraquecido qualquer centelha de revolta, quer por suborno directo, quer cultivando a politica do 'medo da represália'.
Há muito tempo que eu defendo que, á semelhança da famosa lei 'da livre circulação de pessoas e bens', deveria ser possivel deixarmo-nos de hipocrisias e pruridos de soberanía e contornar a apenas aparente existência de um Estado português, permitindo ao nosso povo deliberar relativamente á escolha de um governo 100% estrangeiro.
Sim, estou a falar de permitir ao povo referendar a hipotese de importar um Governo da Escandinávia, por exemplo, sob a égide da UE ou do FMI (desempenhando o papel de uma espécie de 'junta de salvação nacional'), pagando-os a peso de ouro, sim senhor, e dando-lhes incentivos financeiros extras de acordo com os resultados apresentados. Um Governo originário de um país com provas dadas no que respeita á capacidade de governar e seriedade para o fazer, absolutamente isento dos vicios nacionais e mediterrânicos, sem amigos nem compadríos, que enviasse de volta para o seu buraco esta corja toda que nós já conhecemos de ginjeira, e recomeçasse um país quase do zero.
Sim, eu admito, para ter esta miséria de gente á frente do meu país, eu prefiro ser natural de uma colónia Sueca, Norueguesa, Finlandesa, Dinamarquesa ou coisa que o valha. Estou a ficar cansadito de ser Português.
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Mensagem por Convidad Ter Fev 24, 2009 11:29 pm

Uma lição que eu tirei a muito tempo dos meus 45 anos de vida é que não vale a pena falarmos em mudanças, em projectos, em desacordos se não começamos primeiro por mudar o nosso - próprio Mundo que nos rodeia diariamente.

Quando não gostamos de uma mesa na nossa casa em determinado sítio qual é a nossa postura?
- Deixamos que lá permaneça porque ela é pesada e vamos ficar cansados de a mudar de sitio?
- Não gostamos de a ter lá , mas aguentamos e ate evitamos olhar para ela porque sabemos que não devia estar?
- Colocamos algo em cima para a esconder?
- Barafustamos que alguem a devia mudar de sitio ( mas não nós claro).?
- OK, ate quero mudar da mesa de sítio mas vou coloca-la onde?

- Sugestão, pegamos num machado. estoiramos a a mesa e acendemos a lareira com ela. e já agora aproveitamos para saborerar um bom tinto.

Assim... mudei o meu mundo.. o raio da mesa incomodava-me , mas como ninguem se livrou dela.. queimei-a eu na lareira..
Quem sabe eu não possa mudar de nacionalidade, mas até possa queimar umas mesas que me "estorvam" a circulação alé, de já estarem tão corrompidas e com caruncho que mais vale queima-las de vez!
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Mensagem por Jotace Qua Fev 25, 2009 12:16 pm

Maria, Maria ... tu em teoría tens toda a razão do mundo, mas na pratica, neste país até destruir um móvel á machadada e fazer uma fogueira com ele pode ser uma tragédia, porque os instrumentos á nossa disposição para o fazer não funcionam: os 'machados' não cortam e os 'fosfóros' não acendem. Tu e eu, infelizmente, até sabemos as consequencias nefastas de ter o 'caruncho' a atacar o que é nosso, mesmo que seja apenas a nossa vontade de mudar qualquer coisa. Tu até já sabes qual é o meu problema pessoal neste momento, na minha vida, que eu já te contei. E porque é que eu tenho esse problema? Porque não fiquei á espera, e arrisquei. Arrisquei destruir os 'móveis' á machadada, e provocar a mudança. Mas fui apanhado pela ineficiencia dos machados e dos fósforos neste país. E agora ... nem mudança, nem móveis. E as alternativas que vou procurando para resolver airosamente este aperto em que a minha vontade de mudar me colocou, esbarram sucessivamente em mais e mais machados e fósforos inoperativos, inuteis (como quase tudo nesta terra). A vontade de mudar, de agir, cada vez depende menos da nossa vontade, e cada vez está mais condicionada pela falência funcional deste Portugal mascarado de 'Estado de Direito'. E viva o nosso eterno Carnaval...
E assim, infelizmente, esperto, esperto, é aquele que não abre a boca, não se mexe, não faz ondas, não arrisca, não ... nada.
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Mensagem por Convidad Qua Fev 25, 2009 12:38 pm

Bom dia não concordo!
Lá dizia o poeta.. não há machado que corte a raiz ao pensamento.
O conformismo é que muitas vezes fáz parar o pensamento. e se paramos de pensar, deixamos de agir e deixamos de encontrar as soluções.
Claro é mais fácil, vamos todos enfiar a cabeça na areia como a avestruz e esperar que "passe" a ameaça.
Mas nem pensar, enquanto eu tiver boca, enquanto eu tiver meios de comunicação, enquanto eu acreditar na liberdade que nos trouxe a revolução de Abril, jamais me calarei,
Como alguem dizia.. cantarei até que a voz me doa.Não podemos continuar a fazer buzinões contra portagens e a seguir passado uma semana nos calarmos, a luta deve ser sempre continuada, nem que seja por um.
Enquanto um barafastar alguém o "ouvirá".

Á dias discutia-se em tertulia de amigos como se mede a inteligência ...o celebre Q.I. de alguem.
Ouvi e ouvi, teses e mais teses, teorias e mais teorias e não me conformei com as tais medições, apenas por uma simples razão.
Homem inteligente é aquele que perante um problema encontra centenas de soluções para o resolver, ou tentar resolver.
Deixo uma pergunta, és Inteligente Jotace, ou uma avestruz?
Existe um programa na SIC que denuncia e ajuda imenso casos que tal uma denuncia?
Nós por cá.... jornalismo feito de forma a ajudar , averiguar e a encontrar soluções, porque um problema nunca é individual, mas sim colectivo.
Alias um factor que tenho reparado na Tv, estão mais humanos e interagem mais com a sociedade civil, um Manuel Luis Gaucha, uma Conceição Lino e muitos outros.
Concluindo, se o meu machado já está a ficar "rombudo" á que procurar machados mais eficazes! Cool

nosporca@sic.pt ou escrever para o Apartado 663, 2791-901 Carnaxide.
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Mensagem por Convidad Qua Fev 25, 2009 12:42 pm

Dar conselhos sim.... Mas também encontrar soluções.... Very Happy
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Mensagem por Jotace Qua Fev 25, 2009 2:43 pm

eheheh...eu, aqui há uns anos arranjei uma derivação desse dito do poeta, mais ...actual: "não há machado que corte pela raiz o Orçamento". Rolling Eyes

O meu problema foi apenas um exemplo que referi para ilustrar o que eu pretendo dizer. De resto, ser inteligente e mentalmente flexivel ajuda bastante, claro, e por isso é que eu estou em fase de diarreica imaginação criativa para me desenrascar com o menor estrago possivel da minha situação, embora saiba que vai forçosamente haver estragos.
Já alguma vez tentaste usar o ´Nós por cá' para alguma coisa? Eu já. Fiz uma exposição detalhada acerca de uma injusta aberração fiscal que afecta milhares de automobilistas, e que faz com que o proprietário de um automóvel novo de 20.000 contos pague imposto anual de circulação (o vulgar 'selo') 3 ou 4 vezes inferior ao que paga um cidadão com um carro com 10 anos e valor comercial de 1.000 contos, apenas porque... o primeiro consome gasoleo e segundo gasolina. Recebi um mail automático acusando a recepção da minha exposição, e ... nunca mais. É mais interessante e menos ... perigoso fazer reportagens acerca do caso isolado do sr. X ou da sra. Y, porque aí não se está a pôr em causa o governo ou a legislação, mas apenas uma injustiça, equivoco, desleixo ou esquecimento isolado. Se calhar estou a ser injusto mas ... é o que me cheira. Tambem já solicitei ajuda á DECO noutra situação mas... se o assunto for demasiado melindroso ou pouco mediático, parece-me que eles fogem com o traseiro á seringa, pois para alem de não estarem para se comprometer, tambem só vale a pena investir tempo e meios, se o assunto der tempo de antena na comunicação social. Se calhar, ando com azar, heim? O certo é que me habituei ao longo dos anos a não confiar em instituições (mesmo que supostamente isentas e idóneas), nem esperar que os outros resolvam os meus problemas. Como tal, e obviamente, tambem não confio na Justiça, e faço tudo o que me fôr possivel para não me deixar enredar nas suas teias, pois sei que terei francas hipoteses de sair de lá sem justiça, sem dinheiro, e 10 anos mais velho. Wink

Sou português. Hei-de me desenrascar.
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