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Preservação patrimonial cultural
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Preservação patrimonial cultural
Assiste-se em Portugal a uma degradação e pouco esforço na preservação do património português fora das grandes cidades como Porto ou Lisboa do azulejo portugues.
Gostaria de abordar a pouca valorização do nosso património português a nível dos azulejos que compõe uma parte significativa das nossas fachadas na cidade de Ovar, azulejos estes que datam dos finais do Século XIX, na sua maioria.
Os azulejos tem na sua característica principal serem normalmente quadrados com uma das faces vidradas e decoradas, que revestiam tanto fachadas interiores como exteriores, e que em grande parte retratam a cultura e tradição do nosso povo, individualmente e colectivamente.
Arte decorativa que no caso de Ovar, ajudou a completar o orçamento familiar quando não se podia ir à pesca nos meses de Inverno e para ajudar a suportar o caos económico após as invasões francesas (1807-1811), tornou-se um conceito ligada à burguesia ao comércio e à indústria e por isso encontramos imensas fachadas em azulejo na cidade de Ovar em casas e estabelecimentos centenários, em grande parte degradadas e a necessitar de atenção urgente das entidades competentes.
Cada cidade conta a sua história por mãos de artistas tendo predominância no Norte um gosto pelo relevo pronunciado, com contrastes de luz e sombra, tendo a cidade de Ovar predominância do azulejo de fachada.
No entanto também se encontra muitos murais em fontes e igrejas distribuídas pelo conselho que retratam a faina da pesca ou outras actividades relacionadas com a pesca e o mar
Uma das características que trouxe o uso do azulejo para a cidade de Ovar foi regresso dos emigrantes oriundos do Brasil que nas suas casas imponentes , estilo colonial lançaram a “moda” dos azulejos.
O azulejo tornou-se parte da História de uma cidade e Ovar é rica nesse testemunho porque além de ser decorativa também tinha uma componente de permitir manter as fachadas das casas com um aspecto limpo e luminoso, além de ajudar a prevenir humidades e variações de temperatura.
Consequentemente assistiu-se ao florescer da indústria cerâmica devido à procura, no entanto não se perdeu a sua componente história porque passear hoje pelas ruas de Ovar é passear numa exposição de arte ao ar livre.
Ao longo dos últimos anos as pessoas começaram a valorizar este tipo de arte, e assiste-se hoje ao cuidado de reparar e conservar este tipo de arte, nascendo novas empresas e iniciativas que se dedicam ao estudo e conservação desse riquíssimo património nacional.
Em Ovar existe por exemplo o Atelier de Conservação e restauro do azulejo, e ainda bem que existem pessoas a manter e a preservar este tipo e arte.
Em lindos tons azuis e brancos e dourados, a maravilha de pormenor de murais, ou azulejos torna que esta tradição em Portugal seja de manter, cuidar e preservar para as gerações futuras
Gostaria de abordar a pouca valorização do nosso património português a nível dos azulejos que compõe uma parte significativa das nossas fachadas na cidade de Ovar, azulejos estes que datam dos finais do Século XIX, na sua maioria.
Os azulejos tem na sua característica principal serem normalmente quadrados com uma das faces vidradas e decoradas, que revestiam tanto fachadas interiores como exteriores, e que em grande parte retratam a cultura e tradição do nosso povo, individualmente e colectivamente.
Arte decorativa que no caso de Ovar, ajudou a completar o orçamento familiar quando não se podia ir à pesca nos meses de Inverno e para ajudar a suportar o caos económico após as invasões francesas (1807-1811), tornou-se um conceito ligada à burguesia ao comércio e à indústria e por isso encontramos imensas fachadas em azulejo na cidade de Ovar em casas e estabelecimentos centenários, em grande parte degradadas e a necessitar de atenção urgente das entidades competentes.
Cada cidade conta a sua história por mãos de artistas tendo predominância no Norte um gosto pelo relevo pronunciado, com contrastes de luz e sombra, tendo a cidade de Ovar predominância do azulejo de fachada.
No entanto também se encontra muitos murais em fontes e igrejas distribuídas pelo conselho que retratam a faina da pesca ou outras actividades relacionadas com a pesca e o mar
Uma das características que trouxe o uso do azulejo para a cidade de Ovar foi regresso dos emigrantes oriundos do Brasil que nas suas casas imponentes , estilo colonial lançaram a “moda” dos azulejos.
O azulejo tornou-se parte da História de uma cidade e Ovar é rica nesse testemunho porque além de ser decorativa também tinha uma componente de permitir manter as fachadas das casas com um aspecto limpo e luminoso, além de ajudar a prevenir humidades e variações de temperatura.
Consequentemente assistiu-se ao florescer da indústria cerâmica devido à procura, no entanto não se perdeu a sua componente história porque passear hoje pelas ruas de Ovar é passear numa exposição de arte ao ar livre.
Ao longo dos últimos anos as pessoas começaram a valorizar este tipo de arte, e assiste-se hoje ao cuidado de reparar e conservar este tipo de arte, nascendo novas empresas e iniciativas que se dedicam ao estudo e conservação desse riquíssimo património nacional.
Em Ovar existe por exemplo o Atelier de Conservação e restauro do azulejo, e ainda bem que existem pessoas a manter e a preservar este tipo e arte.
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MClara- Convidado
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