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Mundial FIFA 2010
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Mundial FIFA 2010
Decidi criar um tópico para quem quiser escrever as suas impressões sobre o Mundial de Futebol de 2010.
Hoje acabei por ver o jogo de Portugal contra a Costa do Marfim, e fiquei a pensar que Portugal vai frustar as expectativas dos Portugueses. Pelo menos nao imagino Portugal a ganhar ao Brasil.
Mas esta é a minha opinião e vale o que vale, mas o que voces acham disto?
Re: Mundial FIFA 2010
Este campeonato, completada que está a primeira ronda da fase de pontos, está curioso, e já merece umas observações.
É que nós andamos todos chateados porque a nossa selecção empatou, mas quando começamos a olhar para o lado... não estamos sós, antes pelo contrário. Há quem esteja igual ou pior!
Já não chegava a meia surpresa dos empates da França, da Itália e da Inglaterra, e da exibição pouco conseguida do Brasil (que lá ganhou pela diferença minima), ontem veio o grande balde de água fria na tola dos nuestros hermanos, com a derrota frente á Suiça! Imagino a depressão de quem já se julgava campeão mundial antecipadamente, e que basicamente devia ser quase todos os que vivem para lá da nossa fronteira.
E no meio disto tudo, parece que, como quase sempre, quem não falha é a Alemanha, que não tem grandes vedetas, mas que, quando se trata de cumprir o serviço e a obrigação, não há igual.
Relativamente á nossa selecção, já tinha dito umas coisas no topico "Picar", mas acrescento mais algumas:
Tá bem que o jogo com os gajos do Marfim foi merdoso, sim senhor. Mas, em 2004 começámos bem pior, com uma derrota com a Grécia, e chegámos á final. E eu ainda sou do tempo em que ir a um campeonato do mundo era uma coisa tão extraordinária, que o Carlos Manuel ainda é uma espécie de santo á espera de canonização.
Entretanto, 20 anos depois, transformámo-nos num bando de psicóticos bipolares, em que passamos da euforia e altivez de sermos 'pais' de melhores jogadores do mundo, e de supostamente ocuparmos o terceiro lugar do pódium da lista das melhores equipas do planeta (e continuo a perguntar-me que bela bebedeira terá contribuido para tal eleição), para a depressão feita de acessos de gratuito e desmedido escárnio e maldizer, apenas porque ... empatámos um jogo e jogámos mal, quando ainda nada está decidido.
Provavelmente até vamos ficar pelo caminho, sim senhor. Mas, na verdade, mesmo com os breves periodos em que legitimamente tinhamos uma das melhores equipas do mundo... sempre ficámos pelo caminho, mesmo quando chegámos á final. Afinal...nunca ganhámos nada. E se assim voltar a acontecer, será apenas mais uma. Mas há de facto, e friamente, uma diferença fundamental em relação ao passado: é que agora, já estamos em TODAS. E se isso acontece, é porque realmente somos melhores do que as outras dezenas e dezenas de selecções nacionais que não chegam lá. Porém, não nos chega ser geralmente bons. Queremos ser os MAIORES! E se não o conseguimos, reagimos assim: estupidamente.
Há uma coisa que acho que a maioria do pessoal ainda não interiorizou: é que provávelmente acabou aquela fartura de miudos talentosos e predestinados para a bola que tivemos nos ultimos anos, e que nos deram a melhor equipa de sempre. Pode muito bem acontecer que nunca mais voltemos a ver uma colecção de jogadores daquele calibre, todos juntos.
A sociedade mudou. Já não nascem estrelas espontaneamente, nos jogos de rua, no alcatrão, ou na poeira, porque ... já não se joga na rua, como dantes. A oferta reduziu-se, naturalmente. Nascem menos crianças, e elas brincam menos. Joga-se mais futebol na playstation do que com os pés. Dantes dávamos pontapés na bola todos os dias, antes ou depois das aulas. Hoje dá-se pontapés na bola 2 ou 3 vezes por semana, durante um par de horas, no clube local ou na escola de formação da vedeta X ou Y (se os papás tiverem dinheiro). Não se estimulam talentos espontaneos, paga-se para os estimular; investe-se em adubo em solo pouco fértil, quando dantes eles despontavam sem esforço, mesmo por entre as ervas daninhas.
Por tudo isto, estou plenamente convencido que durante muito tempo não voltaremos a ter grandes equipas nacionais, a não ser que continuemos a 'importá-los' de países onde o talento ainda desponta de forma natural, no meio da poeira. Este nova geração que agora temos, já não tem metade da qualidade inata, do talento evidente dos anteriores. Podem ter muito esforço, muita dedicação, mas falta-lhes o principal. As gerações seguintes ... logo se verá. Mas, na verdade, acho que em breve correremos o risco de começar a falhar de novo a presença nas fases finais das competições.
É que nós andamos todos chateados porque a nossa selecção empatou, mas quando começamos a olhar para o lado... não estamos sós, antes pelo contrário. Há quem esteja igual ou pior!
Já não chegava a meia surpresa dos empates da França, da Itália e da Inglaterra, e da exibição pouco conseguida do Brasil (que lá ganhou pela diferença minima), ontem veio o grande balde de água fria na tola dos nuestros hermanos, com a derrota frente á Suiça! Imagino a depressão de quem já se julgava campeão mundial antecipadamente, e que basicamente devia ser quase todos os que vivem para lá da nossa fronteira.
E no meio disto tudo, parece que, como quase sempre, quem não falha é a Alemanha, que não tem grandes vedetas, mas que, quando se trata de cumprir o serviço e a obrigação, não há igual.
Relativamente á nossa selecção, já tinha dito umas coisas no topico "Picar", mas acrescento mais algumas:
Tá bem que o jogo com os gajos do Marfim foi merdoso, sim senhor. Mas, em 2004 começámos bem pior, com uma derrota com a Grécia, e chegámos á final. E eu ainda sou do tempo em que ir a um campeonato do mundo era uma coisa tão extraordinária, que o Carlos Manuel ainda é uma espécie de santo á espera de canonização.
Entretanto, 20 anos depois, transformámo-nos num bando de psicóticos bipolares, em que passamos da euforia e altivez de sermos 'pais' de melhores jogadores do mundo, e de supostamente ocuparmos o terceiro lugar do pódium da lista das melhores equipas do planeta (e continuo a perguntar-me que bela bebedeira terá contribuido para tal eleição), para a depressão feita de acessos de gratuito e desmedido escárnio e maldizer, apenas porque ... empatámos um jogo e jogámos mal, quando ainda nada está decidido.
Provavelmente até vamos ficar pelo caminho, sim senhor. Mas, na verdade, mesmo com os breves periodos em que legitimamente tinhamos uma das melhores equipas do mundo... sempre ficámos pelo caminho, mesmo quando chegámos á final. Afinal...nunca ganhámos nada. E se assim voltar a acontecer, será apenas mais uma. Mas há de facto, e friamente, uma diferença fundamental em relação ao passado: é que agora, já estamos em TODAS. E se isso acontece, é porque realmente somos melhores do que as outras dezenas e dezenas de selecções nacionais que não chegam lá. Porém, não nos chega ser geralmente bons. Queremos ser os MAIORES! E se não o conseguimos, reagimos assim: estupidamente.
Há uma coisa que acho que a maioria do pessoal ainda não interiorizou: é que provávelmente acabou aquela fartura de miudos talentosos e predestinados para a bola que tivemos nos ultimos anos, e que nos deram a melhor equipa de sempre. Pode muito bem acontecer que nunca mais voltemos a ver uma colecção de jogadores daquele calibre, todos juntos.
A sociedade mudou. Já não nascem estrelas espontaneamente, nos jogos de rua, no alcatrão, ou na poeira, porque ... já não se joga na rua, como dantes. A oferta reduziu-se, naturalmente. Nascem menos crianças, e elas brincam menos. Joga-se mais futebol na playstation do que com os pés. Dantes dávamos pontapés na bola todos os dias, antes ou depois das aulas. Hoje dá-se pontapés na bola 2 ou 3 vezes por semana, durante um par de horas, no clube local ou na escola de formação da vedeta X ou Y (se os papás tiverem dinheiro). Não se estimulam talentos espontaneos, paga-se para os estimular; investe-se em adubo em solo pouco fértil, quando dantes eles despontavam sem esforço, mesmo por entre as ervas daninhas.
Por tudo isto, estou plenamente convencido que durante muito tempo não voltaremos a ter grandes equipas nacionais, a não ser que continuemos a 'importá-los' de países onde o talento ainda desponta de forma natural, no meio da poeira. Este nova geração que agora temos, já não tem metade da qualidade inata, do talento evidente dos anteriores. Podem ter muito esforço, muita dedicação, mas falta-lhes o principal. As gerações seguintes ... logo se verá. Mas, na verdade, acho que em breve correremos o risco de começar a falhar de novo a presença nas fases finais das competições.
Jotace- Membro V.I.P.
- Sexo : Idade : 56
Pontos : 6467
Data de inscrição : 25/11/2008
Re: Mundial FIFA 2010
O festival de surpresas continua, na Africa do Sul.
Ontem a França levou com 2 e está practicamente com as malinhas feitas para casa.
Hoje a Alemanha, que tinha dado um espectaculo de eficiencia no primeiro jogo com a Austrália, foi inesperadamente derrotada pela Sérvia.
Depois disto, e com os jogos já decorridos, fica a Argentina como cabeça de lista dos favoritos.
Entretanto, ontem o Ricardo Araújo Pereira (Gato Fedorento) fez na 'Visão' a crónica que eu gostaria de ter feito: mordaz, inteligente, ao género do humor britânico.
Deixo-a aqui para quem quiser ler, com os votos de que mais alguem apareça com vontade de falar de bola, já que falar sozinho ás vezes é giro, mas habitualmente chateia... tal como a vuvuzela, aliás:
"A ululante vuvuzela chachateia"
---------------------------------
Portugal reduziu a Costa do Marfim à dimensão de Cabo Verde, que também já tinha humilhado com igual empate a zero bolas.
2:39 Quinta-feira, 17 de Jun de 2010
A característica mais saliente do campeonato mundial de futebol da África do Sul é o facto de todos os jogos decorrerem dentro do reactor de um avião que está no meio de um engarrafamento de camionetas com a panela do escape rota, camionetas essas que levam dois milhões de lenhadores, cada um deles munido de duas motosserras. O espectador que arrisca acompanhar as partidas tem a sensação de estar uma hora e meia com uma varejeira do tamanho de um caniche junto de cada ouvido. Sendo que essas varejeiras também estão munidas de motosserras. Nesse sentido, o Costa do Marfim-Portugal principiou com uma falsidade: ao contrário do que os jogadores portugueses cantaram, não se sentia a voz dos egrégios avós. Em geral, não se sente a voz de ninguém, que as vuvuzelas não deixam. O que se perde em paciência, ganha-se em aprumo disciplinar: muito dificilmente um jogador será expulso por palavras, na África do Sul. Os árbitros não ouvem insultos nem que o Placido Domingo lhos grite aos ouvidos. Talvez não seja mau passar a avaliar os países candidatos à organização do torneio, tendo em conta o seu instrumento nacional. Países em que haja apreço musical por tubas, violoncelos e pianos de cauda dão bons anfitriões. Tudo o que não possa ser transportado para a bancada de um estádio deve ser valorizado. Entretanto, apercebo-me de que fiz referência ao Costa do Marfim-Portugal e o leitor, se calhar, nem sabe que houve jogo. É tão raro haver uma notícia, um comentário, uma análise, um especial de quatro horas e meia sobre o Mundial que, quem não estiver com atenção, perde a maior parte das informações. Imagino o leitor a rebolar no chão, convulso de riso, por causa deste belo naco de ironia. Na verdade, é mais fácil uma pessoa esquecer-se de que o Natal calha a 25 de Dezembro do que ignorar que Portugal jogava com a Costa do Marfim no dia 15 de Junho.
E a tensão em que esperámos pelo dia da estreia de Portugal no Mundial, a indignação com que vituperámos o ligamento que deixou de aconchegar a clavícula do Nani, a expectativa com que acompanhámos a partida do autocarro da equipa, o interesse com que seguimos a chegada do autocarro da equipa, o orgulho com que assistimos ao estacionamento do autocarro da equipa - tudo valeu a pena. Portugal não perdeu. E reduziu a Costa do Marfim à dimensão de Cabo Verde, que também já tinha humilhado com igual empate a zero bolas.
Sobre o jogo propriamente dito, creio que não tenho qualificações para me pronunciar. Infelizmente, sou um rústico incapaz de captar as subtilezas do verdadeiro futebol de qualidade. Só para o leitor ficar com uma ideia de quão primária é a minha perspectiva sobre o jogo, devo dizer-lhe que prefiro aquelas partidas em que os jogadores fazem boas jogadas, no fim das quais enfiam mesmo a bola na baliza dos adversários. Já houve um tempo em que a selecção nacional jogava dessa forma bruta e pouco sofisticada mas, segundo me informam os especialistas, agora é que a equipa de Portugal está a ser treinada como deve ser. Por um professor, e tudo. No entanto, no fim do jogo, e antes de entrar no autocarro (cuja partida voltou a emocionar-nos) Deco criticou o estilo do futebol definido por Carlos Queirós. Nani já tinha deixado críticas implícitas e Ronaldo teve a desfaçatez de recordar Scolari, na última conferência de imprensa. Tudo isto se torna mais grave por ocorrer nas vésperas do nosso encontro com a Coreia do Norte. Será o embate entre a selecção do Querido Líder e uma equipa cujo líder é tão pouco querido. Pode ser perigoso.
in http://clix.visao.pt/a-ululante-vuvuzela-chachateia=f562547
Ontem a França levou com 2 e está practicamente com as malinhas feitas para casa.
Hoje a Alemanha, que tinha dado um espectaculo de eficiencia no primeiro jogo com a Austrália, foi inesperadamente derrotada pela Sérvia.
Depois disto, e com os jogos já decorridos, fica a Argentina como cabeça de lista dos favoritos.
Entretanto, ontem o Ricardo Araújo Pereira (Gato Fedorento) fez na 'Visão' a crónica que eu gostaria de ter feito: mordaz, inteligente, ao género do humor britânico.
Deixo-a aqui para quem quiser ler, com os votos de que mais alguem apareça com vontade de falar de bola, já que falar sozinho ás vezes é giro, mas habitualmente chateia... tal como a vuvuzela, aliás:
"A ululante vuvuzela chachateia"
---------------------------------
Portugal reduziu a Costa do Marfim à dimensão de Cabo Verde, que também já tinha humilhado com igual empate a zero bolas.
2:39 Quinta-feira, 17 de Jun de 2010
A característica mais saliente do campeonato mundial de futebol da África do Sul é o facto de todos os jogos decorrerem dentro do reactor de um avião que está no meio de um engarrafamento de camionetas com a panela do escape rota, camionetas essas que levam dois milhões de lenhadores, cada um deles munido de duas motosserras. O espectador que arrisca acompanhar as partidas tem a sensação de estar uma hora e meia com uma varejeira do tamanho de um caniche junto de cada ouvido. Sendo que essas varejeiras também estão munidas de motosserras. Nesse sentido, o Costa do Marfim-Portugal principiou com uma falsidade: ao contrário do que os jogadores portugueses cantaram, não se sentia a voz dos egrégios avós. Em geral, não se sente a voz de ninguém, que as vuvuzelas não deixam. O que se perde em paciência, ganha-se em aprumo disciplinar: muito dificilmente um jogador será expulso por palavras, na África do Sul. Os árbitros não ouvem insultos nem que o Placido Domingo lhos grite aos ouvidos. Talvez não seja mau passar a avaliar os países candidatos à organização do torneio, tendo em conta o seu instrumento nacional. Países em que haja apreço musical por tubas, violoncelos e pianos de cauda dão bons anfitriões. Tudo o que não possa ser transportado para a bancada de um estádio deve ser valorizado. Entretanto, apercebo-me de que fiz referência ao Costa do Marfim-Portugal e o leitor, se calhar, nem sabe que houve jogo. É tão raro haver uma notícia, um comentário, uma análise, um especial de quatro horas e meia sobre o Mundial que, quem não estiver com atenção, perde a maior parte das informações. Imagino o leitor a rebolar no chão, convulso de riso, por causa deste belo naco de ironia. Na verdade, é mais fácil uma pessoa esquecer-se de que o Natal calha a 25 de Dezembro do que ignorar que Portugal jogava com a Costa do Marfim no dia 15 de Junho.
E a tensão em que esperámos pelo dia da estreia de Portugal no Mundial, a indignação com que vituperámos o ligamento que deixou de aconchegar a clavícula do Nani, a expectativa com que acompanhámos a partida do autocarro da equipa, o interesse com que seguimos a chegada do autocarro da equipa, o orgulho com que assistimos ao estacionamento do autocarro da equipa - tudo valeu a pena. Portugal não perdeu. E reduziu a Costa do Marfim à dimensão de Cabo Verde, que também já tinha humilhado com igual empate a zero bolas.
Sobre o jogo propriamente dito, creio que não tenho qualificações para me pronunciar. Infelizmente, sou um rústico incapaz de captar as subtilezas do verdadeiro futebol de qualidade. Só para o leitor ficar com uma ideia de quão primária é a minha perspectiva sobre o jogo, devo dizer-lhe que prefiro aquelas partidas em que os jogadores fazem boas jogadas, no fim das quais enfiam mesmo a bola na baliza dos adversários. Já houve um tempo em que a selecção nacional jogava dessa forma bruta e pouco sofisticada mas, segundo me informam os especialistas, agora é que a equipa de Portugal está a ser treinada como deve ser. Por um professor, e tudo. No entanto, no fim do jogo, e antes de entrar no autocarro (cuja partida voltou a emocionar-nos) Deco criticou o estilo do futebol definido por Carlos Queirós. Nani já tinha deixado críticas implícitas e Ronaldo teve a desfaçatez de recordar Scolari, na última conferência de imprensa. Tudo isto se torna mais grave por ocorrer nas vésperas do nosso encontro com a Coreia do Norte. Será o embate entre a selecção do Querido Líder e uma equipa cujo líder é tão pouco querido. Pode ser perigoso.
in http://clix.visao.pt/a-ululante-vuvuzela-chachateia=f562547
Jotace- Membro V.I.P.
- Sexo : Idade : 56
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Data de inscrição : 25/11/2008
O horror das ritantes vuvuzelas
Mau gosto o uso excessivo desta nova moda quer nos estádios quer pelas ruas fora.
Irritante, incomodativo e de péssimo gosto, lá tinhamos nós portugueses que aderir também a tão horrivel moda.
As irritantes vuvuzelas vieram para ficar e entraram definitivamente para o vocabulário da língua portuguesa Não só para designar um aparato de sonoridade infernal, outrora conhecido como corneta, como também se tornou o mais novo sinônimo de órgão sexual feminino
Agora se quer assistir aos jogos da Copa e se livrar parcialmente desse ruído dos infernos, vai aqui uma sugestão. A solução não é totalmente eficaz, mas é o suficiente para diminuir o desconforto provocado pela gritaria histérica das tais vuvuzela durante as transmissões dos jogos.
O ajuste é simples. Basta eliminar a frequência sonora equivalente ao som da vuvuzela, que é 235 Hertz, ou seja, a cada segundo a onda sonora criada pela vuvuzela vibra 235 vezes. Se a sua televisão permite a equalização personalizada do som, faça o seguinte:
Irritante, incomodativo e de péssimo gosto, lá tinhamos nós portugueses que aderir também a tão horrivel moda.
As irritantes vuvuzelas vieram para ficar e entraram definitivamente para o vocabulário da língua portuguesa Não só para designar um aparato de sonoridade infernal, outrora conhecido como corneta, como também se tornou o mais novo sinônimo de órgão sexual feminino
Agora se você quer assistir aos jogos da Copa e se livrar parcialmente desse ruído dos infernos, vai aqui uma dica. A solução não é totalmente eficaz, mas é o suficiente para diminuir o desconforto provocado pela gritaria histérica das tais vuvuzela durante as transmissões dos jogos.
Agora se quer assistir aos jogos da Copa e se livrar parcialmente desse ruído dos infernos, vai aqui uma sugestão. A solução não é totalmente eficaz, mas é o suficiente para diminuir o desconforto provocado pela gritaria histérica das tais vuvuzela durante as transmissões dos jogos.
O ajuste é simples. Basta eliminar a frequência sonora equivalente ao som da vuvuzela, que é 235 Hertz, ou seja, a cada segundo a onda sonora criada pela vuvuzela vibra 235 vezes. Se a sua televisão permite a equalização personalizada do som, faça o seguinte:
- Entre no menu do controle e acesse o equalizador gráfico.
- Escolha a frequência de 300 Hz, que é a mais comum.
- Reduza esta frequência para cerca de um quinto do total (não elimine totalmente esta freqüência, pois corre o risco de distorcer em demasia o som ).
Pronto. O barulho não desaparece totalmente mas alivia os ouvidos.
Silva- Membro Efectivo
- Sexo : Idade : 53
Emprego/lazer : compro tudo feito
Pontos : 5558
Data de inscrição : 04/07/2009
Re: Mundial FIFA 2010
Ora viva!
Já vi que a malta gosta tanto de comentar futebol como de colheres de oleo de figado de bacalhau...
Já lá vão uns dias desde as minhas ultimas palavras, já Portugal encavou 7 na Coreia, já o povo passou para a fase da euforia bipolar, e já estamos em vespera do jogo com o Brasil, e já há indigenas nacionais a dizer que vamos encavar mais 7 no Brasil.
Amanhã é o dia e... logo se verá.
Jotace- Membro V.I.P.
- Sexo : Idade : 56
Pontos : 6467
Data de inscrição : 25/11/2008
Re: Mundial FIFA 2010
Faltam 20 minutos para o grande duelo ibérico. Vou entrar em estágio: amendoins, cerveja e sofá. E até já!
Jotace- Membro V.I.P.
- Sexo : Idade : 56
Pontos : 6467
Data de inscrição : 25/11/2008
Re: Mundial FIFA 2010
E pronto. Acabou. Daqui a 4 anos há mais - aliás, mais 2 anos e há o Europeu.
Sem vuvuzelas, espero eu.
Sem vuvuzelas, espero eu.
WiseMax- Membro Activo
- Sexo : Idade : 76
Emprego/lazer : Dolce farniente
Pontos : 5950
Data de inscrição : 18/01/2009
Re: Mundial FIFA 2010
Passados que estão alguns dias sobre o desgosto futebolistico, volto cá, agora mais calmo, para dizer aquilo que na práctica toda a gente diz: uma saída sem brilho, uma equipa sem chama, com mais medo de perder do que vontade de ganhar, e muitas culpas no cartório do mister Queiroz, que não tem mentalidade ganhadora, e que transformou um grupo de jogadores confiantes, num bando de abéculas medrosas.
Podiamos ter tentado ganhar á Costa do Marfim, mas tivemos medo. Podiamos ter tentado ganhar ao Brasil (pelo menos a partir da segunda parte, em que já nada tinhamos a perder), mas acagaçá-mo-nos. E por ultimo, com a Espanha, o Queiroz fez o mais sublime harakiri ao substituir um optimo Hugo Almeida por um inconsequente e merdoso (mesmo merdoso, não é medroso) Danny (porque raio este gajo está na selecção é que eu não faço ideia), no mesmo momento em que os treinador espanhol demonstra ambição e mete um avançado que acabou por fazer toda a diferença.
Foi triste cair assim. Podiamos ter caído, mas como glória, deixando uma boa imagem. Assim, fomos sempre a equipa que não quis perder, em todos os jogos, com a excepção do jogo com os bôbos de serviço, que acabou por nos fazer mais mal do que bem.
Jotace- Membro V.I.P.
- Sexo : Idade : 56
Pontos : 6467
Data de inscrição : 25/11/2008
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