Paul começou a escrever A Cabana em 2005 para explicar aos seis filhos como lidou com as tragédias da vida. Tudo começou com os 15 exemplares que ofereceu à família e a alguns amigos. Quando estes começaram a pedir livros para enviar a outras pessoas, Paul começou a pensar na possibilidade de fazer chegar a sua história a um público maior.

Desde então, A Cabana vendeu mais de 7 milhões de livros nos EUA e os direitos da obra foram vendidos para mais de 35 países. Em Portugal, o livro chega às livrarias em Outubro.Sinopse
E se Deus marcasse um encontro consigo?
As férias de Mackenzie Allen Philip com a família na floresta do estado de Oregon tornaram-se num pesadelo. Missy, a filha mais nova, foi raptada e, de acordo com as provas encontradas numa cabana abandonada, brutalmente assassinada.
Quatro anos mais tarde, Mack, mergulhado numa depressão da qual nunca recuperou, recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar à malograda cabana.
Ainda que confuso, Mack decide regressar à montanha e reviver todo aquele pesadelo. O que ele vai encontrar naquela cabana mudará o seu mundo para sempre.



Capa do livro e o escritor: Willian P. Young

Willian P. Young é pouco conhecido no meio literário, mas o seu primeiro livro, A Cabana, deu notoriedade a um simples pai de família que não tinha nenhuma intenção de escrever um Best Seller.
Ele nasceu em Alberta, no Canadá, mas passou grande parte de sua infância em Papua Nova Guiné, junto com seus pais missionários em uma comunidade tribal. É formado em teologia e por isso conhece bem a bíblia e o contexto eclesiástico evangélico.
Young escreveu esta história primeiramente para presentear os filhos no natal de 2005, logo depois, alguns amigos leram esse pequeno livreto e ficaram tão impressionados com o conteúdo que enviaram para 26 editoras na esperança de ver se alguma delas publicaria o livro. Mas todas o rejeitaram.
O grande problema foi que as editoras seculares rejeitaram livro por relatar muitos fatos referentes a Jesus, o que o tornaria uma obra estritamente cristã; já as editoras evangélicas o rejeitaram dizendo possuir muita heresia, sendo uma obra não-cristã. Sendo assim, dois amigos de Young, resolveram publicar por conta própria e vender aos amigos, a partir daí A Cabana não parou mais de vender e até hoje está na lista dos mais lidos.
O Livro conta a historia de Mackenzie, que sofre um trauma na infância e projeta isso para Deus, por isso vive uma religiosidade fria, não passando de um religioso em crise consigo mesmo e com Deus. Essa crise se agrava quando sua filha é sequestrada e morta por um maníaco em uma cabana, é a partir daqui que o livro se torna interessante. Mack recebe um bilhete de Deus para O encontrar na mesma cabana onde sua filha havia sido morta.
E é nesse encontro sobrenatural que o autor vai trabalhar as questões da sua concepção sobre Deus e suas lutas, além disso, vários outros assuntos interessantes são tratados quando Mack tem a oportunidade de dialogar com cada pessoa da Trindade, tirando suas duvidas sobre Deus, a origem do mal, o perdão, igreja, religiosidade e outros assuntos
O livro é excelente e recomendo, mas não como manual de teologia ou doutrina, e sim como ficção.
Alguns pastores estão criticando o livro devido ao conceito de Deus como Pai-Mãe ou Deus-mulher, pois na primeira aparição de Deus à Mack, Ele se apresenta em forma de uma mulher afro-americana (no próprio livro Young explica o porquê). É importante lembrar que na bíblia Deus sempre é representado como masculino, nos termos como Pai, Senhor, Soberano. Nunca representado como Deusa, mulher, ou atributos feminino como encontrado em outras religiões antigas.
Outro ponto importante também é que alguns afirmam que Young trabalha o conceito herético do Modalismo (saiba mais aqui na Wikipedia) , no entanto, ele não esta preocupado em passar esse conceito e sim explicar o relacionamento da trindade na salvação, isto é, “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2 Coríntios 5.19).
É importante não só no livro A Cabana, como em qualquer outro, sempre ter um olhar critico, para saber reter sempre o que é bom.
Sendo assim, boa leitura e se prepare! O final é surpreendente.
E se ficar com alguma dúvida, fale com a gente.
Rev. Nilton

estou a ler e de momento estou a apreciá-lo bastante.

o principio é um pouco enfadonho, no entanto, mais para a frente, quando se encontra com DEUS/A começa a ficar interessante...

PAZ...LUZ...SEMPRE...EM NOSSOS CAMINHOS...ASSIM SEJA

hugo girão

Esse livro é herético. Ele parece legal mas tem uma mensagem subliminar muito ruim porque nega a trindade e traz um claro conceito de modalismo. Ou seja não é um Deus que existe na figura de DEUS PAI DEUS FILHO E DEUS ESPÍRITO SANTO mas sim é um Deus que faz o papel ora de Jesus, ora faz o papel de Deus Pai e ora faz o papel de Deus Espírito Santo. O que mais me choca é no final no pos-facio que sugere um proselitismo no sentindo das pessoas sairem por aí e distribuirem o livro a um maior número de pessoas possível só para passar a idéia errada sobre a trindade. Eu achei um forum muito interessante que está a discutir esse assunto em discussão de "a cabana". Ali tem até um artigo americano que saiu no USAtoday (jornal americano em inglês) que fala que o que mudou na vida do autor que por sinal foi abusado sexualmente quando estava em missão em Nova Guiné e precisou trair a mulher dele para entrar em contato com Deus. Eu fico pensando se ele sabe qual Deus eele entrou em contato.

Nunca li este livro e o que é estranho é que, tenho curiosidade e ao mesmo tempo não tenho.
Acho que é daqueles livros que só o vou ler caso alguém se lembre de me oferecer.
Tenho outros como prioridade. Mas o que é facto é que de vez em quando, lá pego nele e fico naquele impasse do "vai ou não vai".
Qualquer dia, vai na volta e acabo por lê-lo.

Ofereceram-me este livro (se calhar por ele aparecer aqui referido) ...

Eu gostei.
É um livro para o qual se tem que estar predisposto, não que seja de leitura dificil, mas não é leve, torna-se complexo, se nos deixarmos levar por ele, pela forma como nos "obriga" a pensar e a viver a nossa espiritualidade, mexe com sentimentos, com a dor da perda, o sentimento de injustiça.
E a proposta do autor, na personificação de Deus, se por um lado é estranha, quiçá inverosimel, por outro, é brilhante! Porque é representa aquilo que diz quem acredita: Omnipotente e Omnipresente. Indiferente a género, raça ou forma!
Também é reconfortante, traz-nos, como disse o Hugo Girão, paz, harmonia, luz.
Apesar de ser apresentado como uma ficção, podia ser mesmo assim, a vida, a passagem pro outro lado...
A historia e enredo são muito coerentes.

Eu gostei.
E não me interessa se está de acordo com as teologias desta ou daquela religião ou crença.
É um livro emotivo e poético, que até pode servir de auto-ajuda a quem passa momentos de dor por perda de quem lhe é querido