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Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
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WiseMax
Jotace
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Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
Hoje satisfiz um dos poucos caprichos da minha vida. E estou aqui, ainda a quente e com as memórias ainda bem presentes, para partilhar esta experiência convosco.
Maravilhosa tarde de sol, 16.00h, na pista do Autódromo do Estoril. Á minha frente, um reluzente e vibrantemente vermelho Ferrari F430 F1, igual a este:
No meu pulso esquerdo, uma bracelete vermelha, de papel, que era o meu salvo-conduto para me poder sentar ao volante dele e, durante uns breves 2 minutos, e uns infinitamente curtos 4 kms, conduzir aqueles quase 500 cv numa volta inteira ao circuito. Ao todo apenas cerca de 5 minutos de emoções, se contar com o tempo de preparação e com o travar conhecimento com o interior do bólide, com as sofisticadas mudanças estilo F1, no volante, com um pedal a menos (só tem acelerador e travão).
O próprio acto de nos sentarmos numa máquina daquelas já acelera o ritmo cardiaco. Num rápido olhar, absorvo o cockpit, enquanto cumprimento o co-piloto que me vai acompanhar, supostamente para me dar instruções e muito provávelmente para me refrear em caso de entusiasmo excessivo ao volante.
Carrego no botão vermelho “start engine” que está no volante, e o monstro ganha vida. O ronco do motor, mesmo ao ralenti já é enebriante. Ao sinal do co-piloto, arranco das boxes, e ainda não tinha feito nada, já ele estava a dizer que eu estava a andar depressa demais! Tentei refrear-me até á saída das boxes, até que finalmente ele lá disse “agora acelere a fundo para se familiarizar com a aceleração”. Era o que eu queria ouvir. Esmago o acelerador (embora não muito violentamente, claro) e ... meus amigos, para quem nunca antes sentiu o que significa ser empurrado por um super-desportivo de 500 cv, aquilo foi simplesmente assombroso! Não durou mais que 3 ou 4 segundos até eu ter que travar antes da primeira curva, mas o ronco daquele motor e as minhas costas e a cabeça esmagadas de encontro ao banco já teriam justificado grandemente a despesa.
Segundos antes, ainda com o carro parado, eu perguntava-me se eventualmente me iria acagaçar a primeira vez que sentisse a aceleração brutal do bicho, e depois rolar com cagufa o resto da volta. Qual quê! Depois daquela primeira aceleradela levei um banho de adrenalina que já não me apetecia voltar a levantar o pé! Passei mais duas curvas a habituar-me á ideia de meter mudanças com aquelas patilhas atrás do volante, no lugar da nossa habitual manete de mudanças na qual já mexemos sem pensar, mecanicamente. Depois de passados esses segundos de habituação, começei a libertar-me, a ganhar confiança e a curtir verdadeiramente o momento. Pus os olhos na pista, e começei a afinar trajectórias. O resto da volta ao circuito foi feita com o co-piloto a dizer-me “vai muito depressa!”, “ trave já aqui nestes pinos!”, “Reduza! Reduza!” , “vai entrar muito depressa na curva!” , e comigo a falhar uma ou outra mudança, porque depois de um gajo entrar em piloto automático, com a adrenalina a funcionar, um gajo começa a ir á procura da manete para meter a próxima, e depois a manete não está lá, e entretanto já eu tinha perdido o timing da passagem de caixa, e depois já não encontrava a patilha das mudanças atrás do volante porque já estava em cima da curva e só me restava era manter o pé no acelerador e ...fazê-la, mesmo na mudança errada! Mas isso era um problema? Não, claro que não, pelo menos para mim! Os metros desaparecem debaixo do carro num piscar de olhos, as curvas são feitas com um gozo fantástico, com o Ferrari agarrado á pista e sem adornar nem um pedacinho, e nós tão encaixadinhos naqueles bancos, que mesmo com a força centrifuga da curva parabólica final antes da entrada na recta da meta eu era o melhor piloto do mundo. Fazer a parabólica toda em pura aceleração, com aquele fabuloso ronco ali mesmo nas nossas costas, e irromper na recta da meta foi a ultima das grandes sensações, pois logo a seguir, e ainda mal tinha começado, já eu estava a entrar na box de novo, e a terminar aquele momento de prazer quase sexual, em jeito de ejaculação precoce “vai ser tão bom... não foi?”.
Despedi-me do co-piloto com o “desculpe lá qualquer coisinha, mas eu nunca tinha guiado nada com mais de 150 cv”, ao que ele respondeu “deixe lá, você não foi dos piores...”. No momento de sair só me apetecia atirar-me para o chão, bater com os pés e as mãos, e fazer uma birra descomunal. Podia ter dado mais uma volta, e acredito que essa fosse muito mais divertida e melhor aproveitada do que a primeira, mas o custo subiria practicamente para o dobro e já seria excessivo face ao propósito da experiencia. Finalmente já sei o que é conduzir um Ferrari. Ainda não sei o que é pilotar um Ferrari. Isso fica para os profissionais. Imagino que fazer umas voltas como co-piloto de um piloto profissional ao volante de um carro destes preparado para competição, deva ser uma experiencia de sujar cuecas. Mas, apesar de me ter sabido a pouco, foi espectacular! Agora só me resta escolher que modelo irei comprar (ohohohoho) . Aquele modelo custa prái 50.000 contos. Acho que não gosto dele porque tem uma bagageira muito pequenina.
PS – como actividade adicional, incluida no preço, e até acessivel gratuitamente aos acompanhantes, havia dois Segways (aqueles estranhos veiculos com duas rodas paralelas que se aguentam em pé, em equilibrio, sozinhos. Como nunca tinha andado naquilo não resisti, e como a minha filhota tambem queria mas não podia andar naquilo sozinha, levei-a comigo. Em alguns segundos estava eu de braços abertos e ela a conduzir-me e fazer manobras e gincana e andar de marcha-atrás! O Segway é muito giro, malta! Se um dia puderem, não percam a oportunidade de experimentar.
Maravilhosa tarde de sol, 16.00h, na pista do Autódromo do Estoril. Á minha frente, um reluzente e vibrantemente vermelho Ferrari F430 F1, igual a este:
No meu pulso esquerdo, uma bracelete vermelha, de papel, que era o meu salvo-conduto para me poder sentar ao volante dele e, durante uns breves 2 minutos, e uns infinitamente curtos 4 kms, conduzir aqueles quase 500 cv numa volta inteira ao circuito. Ao todo apenas cerca de 5 minutos de emoções, se contar com o tempo de preparação e com o travar conhecimento com o interior do bólide, com as sofisticadas mudanças estilo F1, no volante, com um pedal a menos (só tem acelerador e travão).
O próprio acto de nos sentarmos numa máquina daquelas já acelera o ritmo cardiaco. Num rápido olhar, absorvo o cockpit, enquanto cumprimento o co-piloto que me vai acompanhar, supostamente para me dar instruções e muito provávelmente para me refrear em caso de entusiasmo excessivo ao volante.
Carrego no botão vermelho “start engine” que está no volante, e o monstro ganha vida. O ronco do motor, mesmo ao ralenti já é enebriante. Ao sinal do co-piloto, arranco das boxes, e ainda não tinha feito nada, já ele estava a dizer que eu estava a andar depressa demais! Tentei refrear-me até á saída das boxes, até que finalmente ele lá disse “agora acelere a fundo para se familiarizar com a aceleração”. Era o que eu queria ouvir. Esmago o acelerador (embora não muito violentamente, claro) e ... meus amigos, para quem nunca antes sentiu o que significa ser empurrado por um super-desportivo de 500 cv, aquilo foi simplesmente assombroso! Não durou mais que 3 ou 4 segundos até eu ter que travar antes da primeira curva, mas o ronco daquele motor e as minhas costas e a cabeça esmagadas de encontro ao banco já teriam justificado grandemente a despesa.
Segundos antes, ainda com o carro parado, eu perguntava-me se eventualmente me iria acagaçar a primeira vez que sentisse a aceleração brutal do bicho, e depois rolar com cagufa o resto da volta. Qual quê! Depois daquela primeira aceleradela levei um banho de adrenalina que já não me apetecia voltar a levantar o pé! Passei mais duas curvas a habituar-me á ideia de meter mudanças com aquelas patilhas atrás do volante, no lugar da nossa habitual manete de mudanças na qual já mexemos sem pensar, mecanicamente. Depois de passados esses segundos de habituação, começei a libertar-me, a ganhar confiança e a curtir verdadeiramente o momento. Pus os olhos na pista, e começei a afinar trajectórias. O resto da volta ao circuito foi feita com o co-piloto a dizer-me “vai muito depressa!”, “ trave já aqui nestes pinos!”, “Reduza! Reduza!” , “vai entrar muito depressa na curva!” , e comigo a falhar uma ou outra mudança, porque depois de um gajo entrar em piloto automático, com a adrenalina a funcionar, um gajo começa a ir á procura da manete para meter a próxima, e depois a manete não está lá, e entretanto já eu tinha perdido o timing da passagem de caixa, e depois já não encontrava a patilha das mudanças atrás do volante porque já estava em cima da curva e só me restava era manter o pé no acelerador e ...fazê-la, mesmo na mudança errada! Mas isso era um problema? Não, claro que não, pelo menos para mim! Os metros desaparecem debaixo do carro num piscar de olhos, as curvas são feitas com um gozo fantástico, com o Ferrari agarrado á pista e sem adornar nem um pedacinho, e nós tão encaixadinhos naqueles bancos, que mesmo com a força centrifuga da curva parabólica final antes da entrada na recta da meta eu era o melhor piloto do mundo. Fazer a parabólica toda em pura aceleração, com aquele fabuloso ronco ali mesmo nas nossas costas, e irromper na recta da meta foi a ultima das grandes sensações, pois logo a seguir, e ainda mal tinha começado, já eu estava a entrar na box de novo, e a terminar aquele momento de prazer quase sexual, em jeito de ejaculação precoce “vai ser tão bom... não foi?”.
Despedi-me do co-piloto com o “desculpe lá qualquer coisinha, mas eu nunca tinha guiado nada com mais de 150 cv”, ao que ele respondeu “deixe lá, você não foi dos piores...”. No momento de sair só me apetecia atirar-me para o chão, bater com os pés e as mãos, e fazer uma birra descomunal. Podia ter dado mais uma volta, e acredito que essa fosse muito mais divertida e melhor aproveitada do que a primeira, mas o custo subiria practicamente para o dobro e já seria excessivo face ao propósito da experiencia. Finalmente já sei o que é conduzir um Ferrari. Ainda não sei o que é pilotar um Ferrari. Isso fica para os profissionais. Imagino que fazer umas voltas como co-piloto de um piloto profissional ao volante de um carro destes preparado para competição, deva ser uma experiencia de sujar cuecas. Mas, apesar de me ter sabido a pouco, foi espectacular! Agora só me resta escolher que modelo irei comprar (ohohohoho) . Aquele modelo custa prái 50.000 contos. Acho que não gosto dele porque tem uma bagageira muito pequenina.
PS – como actividade adicional, incluida no preço, e até acessivel gratuitamente aos acompanhantes, havia dois Segways (aqueles estranhos veiculos com duas rodas paralelas que se aguentam em pé, em equilibrio, sozinhos. Como nunca tinha andado naquilo não resisti, e como a minha filhota tambem queria mas não podia andar naquilo sozinha, levei-a comigo. Em alguns segundos estava eu de braços abertos e ela a conduzir-me e fazer manobras e gincana e andar de marcha-atrás! O Segway é muito giro, malta! Se um dia puderem, não percam a oportunidade de experimentar.
Última edição por Jotace em Sáb Abr 10, 2010 10:31 pm, editado 1 vez(es)
Jotace- Membro V.I.P.
- Sexo : Idade : 56
Pontos : 6467
Data de inscrição : 25/11/2008
Re: Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
Ainda bem que te divertiste!
Obrigado por partilhares!...
Obrigado por partilhares!...
WiseMax- Membro Activo
- Sexo : Idade : 76
Emprego/lazer : Dolce farniente
Pontos : 5950
Data de inscrição : 18/01/2009
Re: Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
sindroma de meia idade o que mais faltará o jotace fazer?
Qual será a Lista?
Qual será a Lista?
Isabelita- Membro Efectivo
- Sexo : Idade : 44
Emprego/lazer : ...
Pontos : 5748
Data de inscrição : 01/02/2009
Re: Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
Gostei de saber Jotace que ainda consegues reinventar novas experiências de vida, Confesso que gosto imenso de conduzir apesar de não ser fanática por carros e top de gama, para mim automóveis são meros veiculos de transporte e se forem práticos com poucos botões melhor.
Creio que eu nunca me sentiria tentada, antes pelo contrário, sentirir-me ia bem intimidada, só de me sentar num Ferrari.
A Isabel talvez com um pouco de humor acabou me chamar a atenção para algo importante, os sonhos e coisas que gostariamos de fazer em tempo útil e saudavel da nossa vida. Sem dúvida que deves ter realizado com essa experiencia um Sonho teu, até pela riqueza de pormenores com que descreveste a situação.
Jotace, Wisemax, Isabel, neste caso, os intervenientes neste tópico, voces algum dia pensaram naquela lista de sonhos de coisas que gostavam de fazer? Fiquei curiosa, porque, fizeram-me pensar se eu tenho algum tipo de "sonho" que gostasse de realizar e é estranho porque de repente descobri que não tenho nada em especial que gostasse de fazer antes de morrer, porque será?
Já agora e os restantes Membros, mais caladitos da portugal-on-line, querem partilhar conosco algo que tem como sonho fazer e ainda não conseguiram?
Creio que eu nunca me sentiria tentada, antes pelo contrário, sentirir-me ia bem intimidada, só de me sentar num Ferrari.
A Isabel talvez com um pouco de humor acabou me chamar a atenção para algo importante, os sonhos e coisas que gostariamos de fazer em tempo útil e saudavel da nossa vida. Sem dúvida que deves ter realizado com essa experiencia um Sonho teu, até pela riqueza de pormenores com que descreveste a situação.
Jotace, Wisemax, Isabel, neste caso, os intervenientes neste tópico, voces algum dia pensaram naquela lista de sonhos de coisas que gostavam de fazer? Fiquei curiosa, porque, fizeram-me pensar se eu tenho algum tipo de "sonho" que gostasse de realizar e é estranho porque de repente descobri que não tenho nada em especial que gostasse de fazer antes de morrer, porque será?
Já agora e os restantes Membros, mais caladitos da portugal-on-line, querem partilhar conosco algo que tem como sonho fazer e ainda não conseguiram?
MClara- Admin
- Sexo : Idade : 59
Emprego/lazer : Varios
Pontos : 5844
Data de inscrição : 16/03/2010
Re: Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
Ehehehe... a Isabelita chama-lhe crise de meia idade, mas isso é mais tipico dos compradores de Porsches na casa dos 40 anos. Em relação á condução do Ferrari, eu vi gente todas as idades por lá, e senhoras tambem. Tem a ver apenas com o gostar de automóveis desportivos, e de conduzir.
O fascinio que um superdesportivo como um Ferrari exerce sobre algumas pessoas não pode ser racionalizado, porque é algo de emocional, de viceral, de mero apelo aos sentidos.
No meu caso, aconteceu-me esta oportunidade na fase da 'ternura dos quarenta', mas se ela tivesse aparecido há 10 ou 15 anos atrás, e eu pudesse pagar, lá teria estado. E se depender de mim, não será decerto a ultima vez. E com um bocadito de sorte extra na vida, um dia compro um, ainda que eu esteja já cheio de espodilites e tenham que me pôr e tirar dele com uma grua. Um desses mais 'baratinhos' (vendem-se alguns, usados, ao preço dos Mercedes), nem que seja para ter durante um ano, matar o vicio de vez, e depois vendê-lo. É que curiosamente, o que custa mais num carro destes é a manutenção, porque a revenda de um Ferrari usado muito raramente dá prejuizo.
Quanto a sonhos e caprichos, não tenho muitos. Fui criado com muito pouco, e os meus sonhos de bem-estar material não eram muito altos e já foram alcançados. Entrei numa fase da vida em que procuro outro tipo de confortos para mim e para os meus (familia e amigos). Sinceramente, e sem falsas modéstias um dos maiores prazeres que actualmente obtenho é o de poder viver e proporcionar momentos felizes e bem passados, de preferencia na minha companhia, ás pessoas de quem eu gosto. Olhem, ainda hoje levei pessoas da familia a Santarém para uma tachada de lampreia e umas travessas de sável frito com açorda de ovas, especialmente porque algumas delas haviam comentado em tempos que nunca tinham comido lampreia, e outra adorava mas já não comia há 20 anos por ser um 'desporto caro'. Foi dos dinheiritos mais bem empregues dos ultimos tempos (embora alguns até nem tenham gostado nada da lampreia), por lhes ter podido proporcionar essa experiencia. Já lá dizia o outro Jotace, o que foi crucificado: "há mais felicidade em dar do que em receber". E eu... estou a ficar velho, é o que é.
De resto... não sou dado a viagens, não tenho gostos caros, não me prendo por coisas com 'griffe' (marcas caras), não ligo a gadgets electronicos de ultima geração, e genericamente sou um 'simple mind'.
Como, alem disto, tambem não sou um gajo muito espiritual, acabo por não ter sonhos transcendentais (conhecer o Dalai Lama, beijar a mão ao Papa, e coisas assim, que algumas pessoas sonham).
O fascinio que um superdesportivo como um Ferrari exerce sobre algumas pessoas não pode ser racionalizado, porque é algo de emocional, de viceral, de mero apelo aos sentidos.
No meu caso, aconteceu-me esta oportunidade na fase da 'ternura dos quarenta', mas se ela tivesse aparecido há 10 ou 15 anos atrás, e eu pudesse pagar, lá teria estado. E se depender de mim, não será decerto a ultima vez. E com um bocadito de sorte extra na vida, um dia compro um, ainda que eu esteja já cheio de espodilites e tenham que me pôr e tirar dele com uma grua. Um desses mais 'baratinhos' (vendem-se alguns, usados, ao preço dos Mercedes), nem que seja para ter durante um ano, matar o vicio de vez, e depois vendê-lo. É que curiosamente, o que custa mais num carro destes é a manutenção, porque a revenda de um Ferrari usado muito raramente dá prejuizo.
Quanto a sonhos e caprichos, não tenho muitos. Fui criado com muito pouco, e os meus sonhos de bem-estar material não eram muito altos e já foram alcançados. Entrei numa fase da vida em que procuro outro tipo de confortos para mim e para os meus (familia e amigos). Sinceramente, e sem falsas modéstias um dos maiores prazeres que actualmente obtenho é o de poder viver e proporcionar momentos felizes e bem passados, de preferencia na minha companhia, ás pessoas de quem eu gosto. Olhem, ainda hoje levei pessoas da familia a Santarém para uma tachada de lampreia e umas travessas de sável frito com açorda de ovas, especialmente porque algumas delas haviam comentado em tempos que nunca tinham comido lampreia, e outra adorava mas já não comia há 20 anos por ser um 'desporto caro'. Foi dos dinheiritos mais bem empregues dos ultimos tempos (embora alguns até nem tenham gostado nada da lampreia), por lhes ter podido proporcionar essa experiencia. Já lá dizia o outro Jotace, o que foi crucificado: "há mais felicidade em dar do que em receber". E eu... estou a ficar velho, é o que é.
De resto... não sou dado a viagens, não tenho gostos caros, não me prendo por coisas com 'griffe' (marcas caras), não ligo a gadgets electronicos de ultima geração, e genericamente sou um 'simple mind'.
Como, alem disto, tambem não sou um gajo muito espiritual, acabo por não ter sonhos transcendentais (conhecer o Dalai Lama, beijar a mão ao Papa, e coisas assim, que algumas pessoas sonham).
Última edição por Jotace em Seg Abr 12, 2010 8:52 am, editado 1 vez(es)
Jotace- Membro V.I.P.
- Sexo : Idade : 56
Pontos : 6467
Data de inscrição : 25/11/2008
Re: Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
Ora aí está algo que eu não me importava nada de experimentar.
Sempre gostei de carros. E este, é um automóvel.
Sempre gostei de carros. E este, é um automóvel.
Re: Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
pedrolino escreveu:Ora aí está algo que eu não me importava nada de experimentar.
Sempre gostei de carros. E este, é um automóvel.
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(Maria, não consegues mudar a cor das letras nos 'quotes'? É que não se vê nada...)
--------------------
Ora aqui está um moço com bom gosto, e sem crises de meia-idade.
Por acaso, pá, eu até nem acho que seja um automóvel. Acho que a palavra 'automóvel' define aquele genero de veiculos que nós conhecemos no dia-a-dia, que nos levam a nós e á familia, e as compras, e as malas, e os móveis do IKEA.
Um Ferrari é mais ... sex on wheels, tás a ver? Ou como definição alternativa, um motor de luxo com um embrulho muito atraente. Não servem para outra coisa que não seja receber injecções de adrenalina ou de endorfinas (consoante proporcione prazer solitário na condução, ou permita o acesso fácil ao ... prazer a dois)
Eu gosto de carros, embora curiosamente não seja muito ligado á mecanica). Gosto do prazer visual e dinamico que eles proporcionam. Gosto de carros de linhas sport. Não consigo gostar de monovolumes e carrinhas. Não gosto de carros que me dizem o que fazer, como conduzir, que apitam porque não pus o cinto, ou que tem uma senhora lá dentro que começa aos gritos quando eu vou muito depressa, e que tomam decisões por mim. Eu nem uso GPS ainda, só para não ter que as ouvir a dar-me indicações! Prefiro perder-me, e voltar a encontrar o caminho pelos meus proprios meios! Por isso (e por serem muito mais baratos, quando comprados já usados), é que o mais novo dos meus carros tem ... 11 anos! Mas não parece (este da foto não é meu, mas só difere nas jantes):
Foi o mais parecido com um Ferrari, que consegui encontrar, pá!
Jotace- Membro V.I.P.
- Sexo : Idade : 56
Pontos : 6467
Data de inscrição : 25/11/2008
Re: Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
Bem bom, esse. E eu também sou assim: não gosto de carros com demasiada tecnologia.
Claro que nos dias que correm, comprar um carro sem muita tecnologia, somente em segunda mão.
Eu se tivesse carteira para tal, escolheria um destes dois. Não têm nada a ver um com o outro. Mas eu gosto incondicionalmente dos dois.
BMW X5 e Audi TT
Claro que nos dias que correm, comprar um carro sem muita tecnologia, somente em segunda mão.
Eu se tivesse carteira para tal, escolheria um destes dois. Não têm nada a ver um com o outro. Mas eu gosto incondicionalmente dos dois.
BMW X5 e Audi TT
Re: Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
Não tem mau gosto nao!
Parabens pelo seu texto Jotace, sobre a experiencia de conduzir um Ferrari, prendeu a minha atenção do principio ao fim .
Mas eu não sonho tão alto, só quero continuar a manter o meu bolinhas que só difere da cor deste, porque o meu é preto
Parabens pelo seu texto Jotace, sobre a experiencia de conduzir um Ferrari, prendeu a minha atenção do principio ao fim .
Mas eu não sonho tão alto, só quero continuar a manter o meu bolinhas que só difere da cor deste, porque o meu é preto
Tininha- Membro Efectivo
- Sexo : Idade : 53
Emprego/lazer : Estudante/trabalhadora/F.P
Pontos : 5605
Data de inscrição : 15/05/2009
Re: Cinco minutos inesqueciveis (um prazer quase sexual)
Meu Deus, Tininha! Mas... mas ...isso é um clássico! E anda com ele no seu dia-a-dia? Isso devia estar numa redoma, polidinho e sempre a brilhar!
Tambem gosto muito de clássicos. O meu preferido, que me faz babar, é este (talvez o mais belo carro de sempre). É o unico que suplanta o Ferrari, nos meus sonhos de 4 rodas:
Jaguar E-type convertible
Tambem gosto muito de clássicos. O meu preferido, que me faz babar, é este (talvez o mais belo carro de sempre). É o unico que suplanta o Ferrari, nos meus sonhos de 4 rodas:
Jaguar E-type convertible
Jotace- Membro V.I.P.
- Sexo : Idade : 56
Pontos : 6467
Data de inscrição : 25/11/2008
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