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AO SABOR DO PENSAMENTO
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AO SABOR DO PENSAMENTO
AO SABOR DO PENSAMENTO...
Verdades que devem ser ditas
Estamos na época dos festejos locais e párece-me importante falar no assunto, e se deixamos bem claro que não nos referimos a ninguém em especial , é porque muitas são as situações que se enquadram no nosso lamento , que tem a ver com os “grupos de folclore” nas festas populares. Porque se até hoje e já em democracia, nenhum Governo conseguiu--- ou não quis---(o que será mais grave)encarar o folclore na sua devida dimensão e com o respeito a que o mesmo tem direito, também os respectivos grupos ,nos sítios por onde passam ,nem sempre são tratados com a devida consideração. Nomeadamente nas festas ditas populares ,que de uma maneira geral merecem todo o apoio e com as quais os mesmos deviam coabitar.
Um som de qualidade e um palco em condições ,é o mínimo que um grupo deve exigir, quando até não vai ganhar um tostão e por alimentação serve uma perna de frango. E um dos males talvez seja esse, o não ir ganhar um tostão, já que no nosso país se cultiva o princípio de que se é de graça não presta.
Um cantor famoso, que não é melhor nem pior do que um grupo de folclore, pois são coisas diferentes que ocupam espaços diferentes, para além de auferir alguns milhares de euros que nem estão em consonância com o país que somos, EXIGE um palco com determinadas dimensões e naturalmente coberto, é capaz de escolher as ementas das refeições, pedir umas tantas garrafas disto e daquilo, e o mais que considerar necessário. Quanto a um grupo de folclore ,é diferente, e aqui as comissões de festas nem nisso terão pensado, não o farão por mal. São os próprios grupos que ainda não lhe fizeram sentir que também têm dignidade e que para tudo há regras.
Já viram por exemplo o que é estar a actuar, começar a chover e não poder ocupar ,logo a li ao lado, um palco coberto porque está destinado ao artista fulano de tal? Já pensaram o que é os balhadores terem que se descalçar por que o piso é escorregadio e depois encherem os pés de lascas ou de buracos de pregos? Ou chegar a uma cidade( ! ) e encontrar um palco com um poste no meio? Eu sei que a não autonomia económica cria uma dependência que constitui uma barreira enorme, o que já por uma ou duas vezes ,reconheçamos, nos levou a cometer também estes absurdos que estamos a condenar.
Mas aqui, e de qualquer modo somos nós, “grupos de folclore”, que temos a culpa ao não saber dizer NÃO na altura devida. Certo que no meio de tudo isto ainda se luta contra a intromissão de alguns pseudo- grupos, que até vendem a alma ao diabo para aparecerem em determinados sítios, que se necessário for se transportam ainda em camionetas de carga.
Mas que este e aquele grupo já ali dançaram, é argumento que não passa de uma falsa questão, pois que o folclore não se inventa e é diferente de região para região, de grupo para grupo, e não me vão dizer que num palco onde não escorrega quem baila o “Malhão, não vais escorregar quem baila o “corridinho” ou a “ chotiça”.Além de que nem todos os grupos respeitarão o princípio que todo o calçado deve ser de sola.
Temos que nos impor embora de uma maneira correcta. E eu conto aqui uma pequena história…
Convidado a ir com um “concertinista” à RTP Porto, ficámos instalados num dos melhores hotéis da cidade o que, confesso, não era muito propício à minha maneira de ser e de estar. Ora, não seria melhor, dizia eu, que a RTP desse ao Grupo a verba que aqui gasta, e nós íamos comer àquela tasca da Estação, que serve uns belos pratos(o que era verdade !)?
Na mesa ao lado almoçava também Simone de Oliveira, que logo se intrometeu na conversa, mais ou menos com estas palavras: Nada disso, nada disso, nós temos que nos impor e esta é uma maneira de o fazer. Claro que ali era diferente, trabalhávamos para uma empresa poderosa, mas a moral da história era que tínhamos que ser todos tratados ao mesmo nível.
E deixemos aqui uma sugestão ,até para não sobrecarregar as Câmaras Municipais. Por que não, e em parceria, diversas Juntas de Freguesia mandarem construir um palco em condições? Certo que a realização das suas festas teriam que ser em datas diferentes, e haver depois um cuidado muito especial para a respectiva conservação. E claro, não o construírem sem a orientação de alguém que saiba do assunto..
Lino Mendes
Verdades que devem ser ditas
Estamos na época dos festejos locais e párece-me importante falar no assunto, e se deixamos bem claro que não nos referimos a ninguém em especial , é porque muitas são as situações que se enquadram no nosso lamento , que tem a ver com os “grupos de folclore” nas festas populares. Porque se até hoje e já em democracia, nenhum Governo conseguiu--- ou não quis---(o que será mais grave)encarar o folclore na sua devida dimensão e com o respeito a que o mesmo tem direito, também os respectivos grupos ,nos sítios por onde passam ,nem sempre são tratados com a devida consideração. Nomeadamente nas festas ditas populares ,que de uma maneira geral merecem todo o apoio e com as quais os mesmos deviam coabitar.
Um som de qualidade e um palco em condições ,é o mínimo que um grupo deve exigir, quando até não vai ganhar um tostão e por alimentação serve uma perna de frango. E um dos males talvez seja esse, o não ir ganhar um tostão, já que no nosso país se cultiva o princípio de que se é de graça não presta.
Um cantor famoso, que não é melhor nem pior do que um grupo de folclore, pois são coisas diferentes que ocupam espaços diferentes, para além de auferir alguns milhares de euros que nem estão em consonância com o país que somos, EXIGE um palco com determinadas dimensões e naturalmente coberto, é capaz de escolher as ementas das refeições, pedir umas tantas garrafas disto e daquilo, e o mais que considerar necessário. Quanto a um grupo de folclore ,é diferente, e aqui as comissões de festas nem nisso terão pensado, não o farão por mal. São os próprios grupos que ainda não lhe fizeram sentir que também têm dignidade e que para tudo há regras.
Já viram por exemplo o que é estar a actuar, começar a chover e não poder ocupar ,logo a li ao lado, um palco coberto porque está destinado ao artista fulano de tal? Já pensaram o que é os balhadores terem que se descalçar por que o piso é escorregadio e depois encherem os pés de lascas ou de buracos de pregos? Ou chegar a uma cidade( ! ) e encontrar um palco com um poste no meio? Eu sei que a não autonomia económica cria uma dependência que constitui uma barreira enorme, o que já por uma ou duas vezes ,reconheçamos, nos levou a cometer também estes absurdos que estamos a condenar.
Mas aqui, e de qualquer modo somos nós, “grupos de folclore”, que temos a culpa ao não saber dizer NÃO na altura devida. Certo que no meio de tudo isto ainda se luta contra a intromissão de alguns pseudo- grupos, que até vendem a alma ao diabo para aparecerem em determinados sítios, que se necessário for se transportam ainda em camionetas de carga.
Mas que este e aquele grupo já ali dançaram, é argumento que não passa de uma falsa questão, pois que o folclore não se inventa e é diferente de região para região, de grupo para grupo, e não me vão dizer que num palco onde não escorrega quem baila o “Malhão, não vais escorregar quem baila o “corridinho” ou a “ chotiça”.Além de que nem todos os grupos respeitarão o princípio que todo o calçado deve ser de sola.
Temos que nos impor embora de uma maneira correcta. E eu conto aqui uma pequena história…
Convidado a ir com um “concertinista” à RTP Porto, ficámos instalados num dos melhores hotéis da cidade o que, confesso, não era muito propício à minha maneira de ser e de estar. Ora, não seria melhor, dizia eu, que a RTP desse ao Grupo a verba que aqui gasta, e nós íamos comer àquela tasca da Estação, que serve uns belos pratos(o que era verdade !)?
Na mesa ao lado almoçava também Simone de Oliveira, que logo se intrometeu na conversa, mais ou menos com estas palavras: Nada disso, nada disso, nós temos que nos impor e esta é uma maneira de o fazer. Claro que ali era diferente, trabalhávamos para uma empresa poderosa, mas a moral da história era que tínhamos que ser todos tratados ao mesmo nível.
E deixemos aqui uma sugestão ,até para não sobrecarregar as Câmaras Municipais. Por que não, e em parceria, diversas Juntas de Freguesia mandarem construir um palco em condições? Certo que a realização das suas festas teriam que ser em datas diferentes, e haver depois um cuidado muito especial para a respectiva conservação. E claro, não o construírem sem a orientação de alguém que saiba do assunto..
Lino Mendes
LINO MENDES- Visitante
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