Ao sabor do pensamento





Não raras vezes temos referido o papel relevante que a comunicação social local e regional tem a desempenhar nos campos da educação e da cultura, no que é insubstituível, para o que tem que ser devidamente apoiada por quem de direito. E nesse âmbito está o tradicional, estão a etnografia e o folclore.Primeiro explicando o respectivo conceito, depois divulgando, com conhecimento de causa, os respectivos acontecimentos.
E é uma tristeza aquilo a que assistimos, num país em que a maioria dos grupos que se dizem de folclore usam essa designação indevidamente, dado que o seu trabalho não assenta numa cuidada pesquisa, na recolha dos valores que marcaram as gentes de antigamente.E, que fique claro, os componentes desses pseudo-grupos são da mesma matéria dos que pertencem a grupos a sério, a culpa cabe sempre aos membros dirigentes que ainda não compreenderam o que é e onde se situa a identidade do seu povo..
Diga-se até que esses grupos até têm razão de existir como de danças e cantares, importantes na ocupação dos tempos livres, e até os podemos considerar como uma forma de cultura. Há no entanto que separar as águas,já que não podem coabitar.FOLCLORE é outra coisa.


Podem ter a certeza que eu não vou falar de ópera ou de música sinfónica.Agora seria bom que não escreva sobre folclore quem de folclore nada sabe., ou se prepare para o efeito se o desejar fazer.

Lino Mendes